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   Médica Residente (R3) do Departamento     
   de Radiologia da UFF
Aspergilose pulmonar semi-invasiva: achados tomográficos e patológicos em seis pacientes.
Kim SY, Lee KS, Han J, et al. Semiinvasive pulmonary aspergillosis: CT and pathologic findings in six patients. AJR 2000;174:795-8.
Objetivo: Descrever os achados tomográficos e patológicos    da aspergilose pulmonar semi-invasiva em seis pacientes.    
   Materiais e métodos: Durante um período de 22 meses, seis    pacientes tiveram o diagnóstico de aspergilose pulmonar semi-invasiva,    quatro deles por meio de lobectomia após biópsia por agulha fina    inconclusiva e por biópsia percutânea. Foi excluída superinfecção    por micobactérias. Os estudos histopatológicos não revelaram    a presença de malignidade em nenhum dos casos. Três pacientes tinham    história de tabagismo e cinco apresentavam as seguintes comorbidades:    paralisia facial, tuberculose pulmonar, alcoolismo crônico e diabetes    mellitus, presente em três casos.    
   Resultados: Os achados radiográficos incluíram consolidação    lobar ou segmentar, massa, consolidação cavitária e pequenas    opacidades nodulares. Na tomografia computadorizada foram observadas consolidação    lobar ou segmentar, áreas localizadas de consolidação com    opacidade em vidro fosco, consolidação peribrônquica com    nódulos centrolobulares e massa com baixa atenuação. O    exame histopatológico demonstrou massa ou consolidação    de pulmão destruído com cicatriz fibrosa, focos de bronquiectasias    e cavidade abscedida.    
   Conclusão: Aspergilose pulmonar semi-invasiva é uma forma    rara de aspergilose pulmonar que acomete pacientes levemente imunocomprometidos.    Os achados tomográficos são variados e este diagnóstico    deve ser considerado naqueles pacientes com anormalidades parenquimatosas persistentes    e progressivas.
Aline Serfaty Pozes    
   Médica Residente (R1) do Departamento     
   de Radiologia da UFF
Avaliação da suspeita de apendicite em crianças e adultos jovens: tomografia computadorizada helicoidal.
Sivit CJ, Applegate KE, Berlin SC, et al.Evaluation of suspected appendicitis in children and young adults: helical CT. Radiology 2000;216:430-3.
Objetivo: Avaliar a acurácia da tomografia computadorizada (TC)    helicoidal no diagnóstico de apendicite em crianças e para estimar    a utilidade da TC no estabelecimento de diagnósticos diferenciais.    
   Material e métodos: Foram revistos os registros médicos    de 154 crianças (idade média: 12 anos; variação    de idade: 1-20 anos) que tiveram suspeita de apendicite e que foram submetidas    à TC. O trato gastrointestinal foi opacificado em 151 dos 154 pacientes:    em 126 pacientes foi administrado apenas contraste oral, em 21 pacientes foi    administrado apenas contraste retal, e em quatro pacientes foram administrados    ambos os contrastes. Os achados tomográficos foram correlacionados com    os achados cirúrgicos e histopatológicos ou achados do seguimento    clínico.    
   Resultados: Sessenta e quatro tomografias foram interpretadas como positivas    para apendicite, incluindo 58 verdadeiro-positivas e seis falso-positivas. Noventa    tomografias foram interpretadas como negativas, incluindo 87 verdadeiro-negativas    e três falso-negativas. A tomografia teve sensibilidade de 95% e especificidade    de 94% para o diagnóstico de apendicite. Somando-se a isto, em 32 (34%)    de 93 pacientes sem apendicite um diagnóstico diferencial foi estabelecido    com base nos achados tomográficos.    
   Conclusão: A TC helicoidal é útil na população    pediátrica para diagnosticar ou excluir apendicite e para estabelecer    diagnósticos diferenciais.
Otávio Palma de Salles Ferreira    
 Médico Residente (R3) do Departamento     
 de Radiologia da UFF
