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   RESULTADOS: Alterações apenas identificadas em pacientes    com síndrome de Churg-Strauss com nível de significância    estatística (teste exato de Fisher p < 0,05) incluíram opacidades    em vidro fosco (76,9%), áreas de consolidação (53,8%),    nódulos centrolobulares (69,2%), nódulos com 1 a 3 cm de diâmetro    (46,2%), espessamento liso de septos interlobulares (46,2%), opacidades lineares    (46,2%), derrame pleural (38,5%). Observou-se moderada a excelente concordância    entre os dois observadores na interpretação destes achados (k    = 0,55 a 1,00). Alterações identificadas com freqüências    semelhantes em asmáticos com e sem síndrome de Churg-Strauss foram    espessamento de paredes brônquicas (69,2% e 50,0%) e bronquiectasias (15,4%    e 14,3%). Material de biópsia cirúrgica (n = 3) e de autópsia    (n = 1) demonstraram doença do espaço aéreo (n = 3), espessamento    septal (n = 3) e anormalidades em via aérea (n = 2). Histologicamente,    a doença do espaço aéreo incluiu pneumonia eosinofílica    (n = 2) e pequeno foco de pneumonia em organização (n = 1). O    espessamento septal foi secundário a edema combinado a numerosos (n =    2) ou raros eosinófilos (n = 1). Biópsia transbrônquica    (n = 5) demonstrou aumento de eosinófilos em três pacientes e foi    normal em dois pacientes. As correlações moderadas encontradas    entre os achados de TCAR e os achados histológicos, segundo o coeficiente    phi, foram: espessamento de septos interlobulares e espessamento septal (p =    0,018), derrame pleural e espessamento septal (p = 0,018), derrame pericárdico    e espessamento septal (p = 0,023). Foi encontrada forte correlação    entre derrame pericárdico e vasculite (p = 0,003).    
   CONCLUSÃO:    Os principais achados de TCAR na síndrome de Churg-Strauss consistem    de consolidação do espaço aéreo ou opacidades em    vidro fosco e espessamento de septos interlobulares. Estes achados refletem    a presença de infiltração eosinofílica do espaço    aéreo e do interstício e edema intersticial.
Ocorrência de displasia coxofemoral em gatos sem raça definida em São Paulo  SP
Autor: Luís    Carlos Medeiros Jr.    
   Orientador:    Sergio Ajzen.    
   Tese de Mestrado.    Unifesp/EPM, 2005.
OBJETIVO:    Realizar um levantamento sobre a ocorrência de displasia coxofemoral em    gatos sem raça definida na cidade de São Paulo, SP, Brasil.    
   METODOLOGIA: Realizaram-se, em 50 animais com idade entre dois e oito    anos, exames radiográficos das articulações coxofemorais    em vista ventrodorsal, segundo os padrões da Orthopedic Foundation for    Animals. Foram analisados a anatomia, o relacionamento entre as estruturas articulares,    a topografia, o posicionamento e a densidade radiográfica da estrutura    formadora das articulações. Também foi aferido o índice    de Norberg como método auxiliar de classificação do grau    de lesão.    
   RESULTADOS:    Observou-se que oito machos e 12 fêmeas (40% da amostra) possuíam    displasia coxofemoral.    
   CONCLUSÃO:    O intuito de se avaliar radiograficamente a ocorrência de displasia coxofemoral    nos gatos sem raça definida foi alcançado, seguindo o padrão    descrito na literatura.
