|
            
                        
                        
                        
                    
   O teste padrão, numa casuística de 450 lesões, foi considerado    o seguimento ecográfico das lesões e a histopatologia da peça    cirúrgica nos casos operados. A classificação ecográfica    mamária para o diagnóstico de câncer de mama apresentou    sensibilidade de 90,2% (IC = 82,894,9%), especificidade de 96,2% (IC =    94,097,6%). O valor preditivo positivo foi de 84,1% (IC = 76,089,9%)    e o valor preditivo negativo foi de 97,8% (IC = 95,998,9%), alcançando    acurácia de 95,1%.    
   A adoção do sistema de classificação ecográfica    resulta na uniformidade e otimização dos laudos. Facilita, ainda,    a comparação com a clínica, com os exames histopatológicos    e de imagem mamária, evitando procedimentos desnecessários, conduzindo    a condutas terapêuticas mais adequadas.
Ressonância magnética e angiorressonância na investigação da doença veno-oclusiva cerebral
Autora: Clécia    Lúcia Santos Ferreira.    
   Orientadores: Marcos Pinto Pellini, Edson Boasquevisque.    
   Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.
O objetivo deste    estudo é analisar as alterações da doença veno-oclusiva    cerebral, também denominada trombose venosa cerebral, nos exames de ressonância    magnética e angiorressonância, para identificar os achados diretos    de trombo no sistema venoso cerebral e as manifestações parenquimatosas    e circulatórias associadas (achados secundários ou indiretos),    identificando os fatores predisponentes e as manifestações clínicas    nos casos com documentação disponível.    
   Foram analisados, retrospectivamente, os exames de 21 pacientes (três    homens e 18 mulheres) com diagnóstico clínico e radiológico    de trombose venosa cerebral em exames de ressonância magnética    e angiorressonância magnética, realizados entre 1996 e 2004.    
   Os principais fatores etiológicos encontrados foram infecção,    uso de contraceptivos orais, reposição hormonal e colagenoses.    Predominaram os sintomas: déficit focal, cefaléia, alteração    do nível de consciência e convulsões. As manifestações    parenquimatosas mais freqüentes foram edema/infarto de distribuição    cortical/subcortical, congestão venosa e circulação colateral,    realce meníngeo e infarto/edema dos tálamos e núcleos da    base. Os principais seios venosos comprometidos foram o sagital superior, transverso    esquerdo, sigmóide esquerdo e seio reto, sendo incomum o acometimento    dos seios cavernosos e de veias corticais. A correlação da ressonância    magnética com a angiorressonância mostrou que a maioria dos achados    diretos e indiretos é evidenciada pela ressonância magnética,    sendo a angiorressonância um método complementar. O diagnóstico    da trombose venosa cerebral depende fundamentalmente da capacidade do radiologista    reconhecer suas formas de apresentação, principalmente nos casos    em que ele é sugerido pelas alterações parenquimatosas    e não necessariamente pela visualização direta do trombo.
