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   RESULTADOS: A proposta, desenvolvida para um programa de três anos,    é dividida em 17 módulos de treinamento em subespecialidades ou    métodos diagnósticos. Estão nela incluídos tópicos    relativos à formação geral de médicos residentes.    O programa baseia-se na aquisição de conhecimentos de forma hierarquizada    e de conteúdo definido, e ainda no desenvolvimento de atitudes e hábitos    que possibilitarão o aprendizado de maneira contínua ao longo    da vida profissional. Os médicos residentes devem praticar a utilização    de recursos para que possam assimilar continuamente, e de maneira crítica,    o estado da arte da tecnologia utilizada na especialidade. O método de    avaliação pedagógica contempla a capacitação    esperada para o exercício da especialidade. Nesta proposta são    recomendados os meios necessários para a otimização do    treinamento.    
   CONCLUSÃO: Mudanças no modelo de ensino tornaram-se necessárias    face à crescente disponibilidade de informações e rápido    desenvolvimento tecnológico. Espera-se que esta proposta possa contribuir    para o aprimoramento dos programas de residência médica.
Causas de falha na detecção do linfonodo sentinela em pacientes com câncer de mama
Autor: Cristos    Pritsiviles.    
   Orientador: Léa Mirian Barbosa da Fonseca.    
   Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2005.
INTRODUÇÃO:    A abordagem dos linfonodos axilares passou a ter uma opção mais    conservadora, que é a técnica do linfonodo sentinela. Poucos estudos,    no entanto, verificaram as causas para o linfonodo sentinela não ser    marcado.    
   OBJETIVOS: Este trabalho teve como objetivos verificar a incidência    de falha na identificação do linfonodo sentinela e pesquisar suas    possíveis causas.    
   METODOLOGIA: As pacientes eram todas portadoras de carcinoma invasivo    de mama. Os dados estudados foram: idade, índice de massa corpórea,    tamanho do tumor, história de procedimentos mamários prévios    e tempo entre biópsia e linfocintilografia. Foram submetidas a injeção    periareolar de radiotraçador (tecnécio-99m-fitato) e, posteriormente,    foi realizada linfocintilografia. Foi considerada falha quando não foi    identificado o linfonodo sentinela na linfocintilografia.    
   RESULTADOS: A amostra consistiu em 203 pacientes. A média de idade    foi de 56,4 anos, sendo que no grupo que identificou o linfonodo sentinela foi    de 55,6 anos e no grupo com falha de identificação foi de 64,2    anos. Já o índice de massa corpórea, no primeiro grupo,    teve média de 25,3, e no segundo grupo, de 27,6. Quando se levou em consideração    o tamanho do tumor, o diâmetro médio no grupo em que foi identificado    o linfonodo sentinela foi de 1,17 cm, enquanto no grupo de falha foi de 1,37    cm. Considerando procedimentos mamários anteriores, o mais importante    foi a mamoplastia, que estava em 10,3% das pacientes com linfonodo sentinela    identificado e em 31,6% no grupo de falha. O tempo médio em dias entre    biópsia e linfocintilografia foi de 23,6 no grupo de sucesso e de 17,4    no grupo de falha.    
   CONCLUSÕES: Com esses resultados pôde-se concluir que idade,    índice de massa corpórea, mamoplastia prévia e tempo entre    biópsia e linfocintilografia são fatores que contribuem para um    maior índice de falha na identificação do linfonodo sentinela.
