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Chamou a atenção o fato de que a presença do forame, na amostra avaliada, foi ipsilateral às alterações otológicas que justificaram a indicação do exame tomográfico. Pôde-se observar, ainda, que o forame de Huschke era perfeitamente identificado no exame tomográfico e que os especialistas em doenças da região devem considerar a sua presença.
Avaliação da via lacrimal por meio da dacriocistografia
Autor: Fabiano    Celli Francisco.    
   Orientadores: Antonio Carlos Pires Carvalho, Gilberto Torres Neto.    
   Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2006.
Foi realizado estudo    retrospectivo observacional de 1.000 vias lacrimais por meio da dacriocistografia,    de 500 pacientes consecutivos, com suspeita de obstrução da via    lacrimal, no período de 2 de janeiro de 2001 a 16 de novembro de 2004,    atendidos em uma clínica privada no Rio de Janeiro. O objetivo foi estabelecer    quais as relações entre o local de obstrução, a    bilateralidade, os grupos etários e o sexo.    
   Dos pacientes estudados, 121 eram homens e 379 mulheres. A idade variou entre    2 e 93 anos. Foram encontrados 148 exames normais, 298 obstruções    unilaterais e 54 obstruções bilaterais. A maioria das obstruções    ocorreu na válvula de Krause. A obstrução foi completa    em 378 válvulas e parcial em 28. Outros achados radiológicos foram:    sinusites, osteomas, fraturas ósseas, fístulas, divertículos    e cálculos lacrimais.    
   Concluiu-se que a obstrução das vias lacrimais ocorre mais freqüentemente    de forma completa, unilateral e ao nível da válvula de Krause.    Houve diferença significativa na correlação do local de    obstrução e o sexo. A obstrução da válvula    de Krause predominou em mulheres e, da válvula de Hasner, em homens.    Não houve diferença significativa na distribuição    das obstruções por grupos etários.
