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            Pitagoras Baskara Justino
                        
                        
                        
                    
   RESULTADOS: Entre as 80 pacientes analisadas, os limites clássicos    dos campos não foram adequados em 45 (56%) delas. Os limites críticos    foram as bordas anterior (1/3 anterior da sínfise púbica) ou posterior    (limite em S2-S3) dos campos laterais de irradiação. Evidenciou-se    grande discrepância entre o exame físico e a ressonância    magnética no que se refere à análise de informações    para o estadiamento. Na maioria das vezes, o exame físico subestadiou    as lesões, principalmente na detecção de doença    vaginal e parametrial. Lesões com diâmetro ântero-posterior    maior que 6 cm e volume acima de 100 cm³ apresentaram correlação    estatisticamente significante com o erro geográfico. O posicionamento    da parede anterior do reto fora do limite posterior dos campos laterais, no    raio-X contrastado, mostrou correlação estatisticamente significante    com o erro geográfico.    
   CONCLUSÕES: Em relação    aos limites dos campos de irradiação, a ressonância magnética    foi decisória para a adequação dos campos de radioterapia,    na maioria das pacientes. O estadiamento por ressonância magnética,    comparado ao exame físico, mostrou-se preciso na avaliação    de volume tumoral e extensão da doença. No presente estudo, a    avaliação do deslocamento da parede anterior do reto na radiografia    dos campos laterais de irradiação mostrou associação    com o risco de erro geográfico.
