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            Milleni Campos Fernandes Martins
                        
                        
                        
                    
   MÉTODOS: A amostra    constou de 23 pacientes selecionados dos gêneros masculino e feminino,    com idades de 9 a 12 anos, que foram submetidos a expansão rápida    da maxila. Foram obtidas 69 radiografias oclusais em três fases do procedimento:    fase I  antes da expansão; fase II  logo após a expansão;    fase III  três meses após o término da expansão.    Sendo assim, todas as radiografias passaram pelo processo de digitalização    via scanner, e em seguida, para que a realização    das leituras da densidade radiográfica se concluísse, foi usado    o programa Digora for Windows 5.6. Neste programa, três áreas de    interesse ao logo da sutura palatina mediana foram determinadas: áreas    A, B e C. Dessa forma, os valores de densidade foram alcançados e tratados    estatisticamente para a obtenção dos resultados.    
   RESULTADOS: Os resultados    inferenciais revelaram que os níveis médios de cinza das áreas    A (p < 0,001) e B (p < 0,001) não são estatisticamente os mesmos ao longo dos três    momentos da coleta e que as médias inicial e final são diferentes,    com significância de 5%.    
   CONCLUSÕES: Observou-se    que o processo de neoformação óssea não se completou    até o terceiro mês de acompanhamento pós-contenção,    portanto, sugere-se um tempo maior que três meses de contenção    a fim de controlar as indesejáveis recidivas e melhorar a estabilidade    do tratamento. Para a análise da densidade radiográfica, os resultados    encontrados nas imagens digitalizadas são mais conclusivos e superiores    por serem representados por números, permitindo assim que o operador    ajuste a imagem de acordo com a necessidade.
