|
            
                        
                        
                        
                    
Mariana Calomeni Elias    
   Médica Residente do Departamento    
   de Radiologia da UFF 
Detecção da doença tromboembólica por venografia indireta versus angiografia pulmonar, ambas utilizando a tomografia computadorizada
Cham MD, Yankelevitz DF, Henschke CI. Thromboembolic disease detection at indirect CT venography versus CT pulmonary angiography. Radiology 2005;234:591-4.
OBJETIVO: Avaliar o aumento na detecção    da doença tromboembólica utilizando a venografia indireta por    tomografia computadorizada (TC) versus a angiografia pulmonar por TC e determinar    a importância do intervalo de corte para a venografia com base na extensão    do trombo.    
   MATERIAIS E MÉTODOS:O estudo incluiu 1.590 pacientes consecutivos    submetidos a angiografia pulmonar devido a suspeita de embolismo pulmonar. Dois    minutos após a conclusão da angiografia, foi realizada a venografia    indireta por TC da croça da ilíaca até a fossa poplítea.    A presença de embolismo pulmonar ou de trombose venosa profunda (TVP)    foi registrada em todos os pacientes. A extensão de todos os trombos    venosos profundos achados nos primeiros 378 exames consecutivos também    foi registrada.    
   RESULTADOS: Embolismo pulmonar foi detectado em 243 (15%) dos 1.590 pacientes    submetidos a angiografia pulmonar com TC e a trombose venosa profunda foi detectada    em 148 (9%) dos pacientes que realizaram venografia indireta com TC. Dos 148    pacientes com TVP, 100 pacientes apresentaram embolismo pulmonar. Assim sendo,    a realização concomitante de venografia indireta com a angiografia    pulmonar resulta no aumento de 20% na detecção da doença    tromboembólica, comparada somente com a angiografia pulmonar. Dos 378    pacientes, a trombose venosa profunda estava presente em 33 pacientes que se    submeteram à venografia indireta. Dois (6%) dos 33 pacientes possuíam    coágulos que mediam 2 cm ou menos, seis (18%) mediam de 3 a 4 cm e em    25 (76%) os coágulos mediam mais que 4 cm de extensão.    
   CONCLUSÃO: A adição da venografia indireta à    angiografia pulmonar aumenta o índice de detecção da doença    tromboembólica em 20%. A venografia indireta com TC usando intervalos    de cortes contínuos, com espessura do corte de 1 cm, é recomendada    para se detectar a trombose venosa profunda com exatidão. 
Mariana Calomeni Elias    
   Médica Residente do Departamento    
   de Radiologia da UFF 
