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            Soraia Ale Souza
                        
                        
                        
                    
   RESULTADOS: O tipo de Keros mais encontrado foi o tipo II (73%), seguido    do tipo I (26,3%) e do tipo III (0,5%). Em 12% (24 exames) havia assimetria    entre os lados quanto à altura do teto do seio etmoidal e em 48,5% (97    exames) observou-se assimetria do contorno do teto, com inclinação    lateral da lamela lateral da lâmina crivosa de um dos lados. Pneumatização    supra-orbitária foi identificada em 35% (70 exames). O canal da artéria    etmoidal anterior foi caracterizado em 40,5% (81 exames). O sulco etmoidal anterior    foi visualizado em 98% (196 dos exames) e o forame etmoidal anterior foi identificado    em todos os exames (100%). Houve diferença estatisticamente significante    entre a presença de pneumatização supra-orbitária    e a visualização do canal da artéria etmoidal anterior    (p < 0,001).    
   CONCLUSÃO: Em relação à profundidade da fossa    olfatória, o tipo II de Keros foi o mais freqüente. Verificou-se    assimetria do teto do seio etmoidal, na maioria dos casos relacionada com a    inclinação lateral da lamela lateral da lâmina crivosa.    Para estudo do trajeto da artéria etmoidal anterior, a identificação    do forame etmoidal anterior e o sulco etmoidal anterior foram referências    anatômicas confiáveis, presentes em quase 100% dos exames avaliados.    Notou-se que a posição da artéria etmoidal anterior foi    variável e que na presença de pneumatização supra-orbitária,    o canal da artéria foi observado abaixo da base do crânio em todos    os exames, estando mais vulnerável a lesões.
