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            Marcia Wang Matsuoka
                        
                        
                        
                    
   RESULTADOS: Entre as alterações    histopatológicas presentes, a alteração arquitetural e    a esteatose hepática apresentaram diferença estatística    significante entre os grupos A (com alterações ultra-sonográficas)    e B (sem alterações ultra-sonográficas). Observou-se também    diferença estatística significante entre: a) espessura da parede    abdominal e as dimensões hepáticas com relação à    presença de esteatose hepática; b) contornos hepáticos    irregulares e a presença de esteatose hepática. Entre os componentes    ultra-sonográficos avaliados, a atenuação foi o que apresentou    melhor correlação com a esteatose hepática. A utilização    das variáveis idade, sexo, atenuação, espessura da parede    abdominal e dimensões hepáticas mostrou que essas variáveis    apresentaram melhores resultados nos cálculos de regressão logística,    com sensibilidade de 60,5% e especificidade de 83,9% em diagnosticar esteatose    hepática.    
   CONCLUSÕES: Neste trabalho,    o estudo ultra-sonográfico do fígado de pacientes portadores de    hepatite C crônica apresentou correlação com as alterações    arquiteturais e com a esteatose hepática encontradas na histopatologia.    A utilização da ultra-sonografia para o diagnóstico da    esteatose hepática apresentou relação estatística    com a espessura da parede abdominal, dimensões e contornos hepáticos,    e a atenuação foi o melhor componente ultra-sonográfico    para o diagnóstico da esteatose hepática.
