Autho(rs): Evandra Durayski1,a; Guilherme Watte1,2,b; Gabriel Sartori Pacini2,c; Diego Hermindo Roman1,d; Marta Brenner Machado1,e; Edson Marchiori3,f; Bruno Hochhegger1,2,g; Matteo Baldisserotto1,h |
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a acurácia da ressonância magnética com difusão na identificação de sinais de inflamação ileal distal em pacientes com doença de Crohn.
MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospectivo com 38 pacientes consecutivos com doença de Crohn que foram submetidos a enterografia por ressonância magnética. Os pacientes foram alocados em duas categorias, utilizando a positividade na endoscopia e na biópsia como referência: doença ativa ou não ativa. Foram determinados os valores do coeficiente de difusão aparente (ADC), assim como o magnetic resonance index of activity (MaRIA) e o escore Clermont.
RESULTADOS: Dezoito pacientes (47%) apresentaram doença inflamatória ativa. Os pacientes com inflamação ativa tiveram maior restrição na difusão, edema de mucosa, espessamento de parede, MaRIA e escore Clermont quando comparados aos pacientes sem inflamação. A correlação de concordância interobservador foi excelente para o MaRIA e para o escore Clermont e considerável para o ADC. Os melhores pontos de corte no estudo para identificação de inflamação pela colonoscopia para o ADC foi 2,1 × 10–3 mm2/s, com sensibilidade de 88,8% e especificidade de 95,0%. A imagem ponderada em difusão apresentou acurácia de 89,4%, sensibilidade de 88,9% e especificidade de 90,0% em relação à identificação de inflamação na colonoscopia.
CONCLUSÃO: A análise visual das sequências de difusão possui boa acurácia na detecção de inflamação ileal distal em pacientes com doença de Crohn. Valores baixos de ADC possuem boa sensibilidade na detecção de inflamação na colonoscopia.
Abstract:
OBJECTIVE: To determine the accuracy of diffusion-weighted imaging (DWI) in identifying terminal ileitis in patients with Crohn’s disease.
MATERIALS AND METHODS: This was a retrospective study of 38 consecutive patients with Crohn’s disease who underwent magnetic resonance enterography with DWI in a 3.0 T scanner. The patients were divided into two groups, on the basis of colonoscopy and biopsy findings: active inflammation; and inactive disease. Apparent diffusion coefficient (ADC) values were determined, as were the magnetic resonance index of activity (MaRIA) and the Clermont score.
RESULTS: Of the 38 patients evaluated, 18 (47%) had active inflammation. The patients with active inflammation showed greater restricted diffusion, more pronounced mucosal edema, greater wall thickening, a higher MaRIA, and a higher Clermont score than did those with inactive disease. The level of interobserver agreement (intraclass correlation coefficient) was excellent for the MaRIA and the Clermont score, whereas it was substantial for the ADC values. For identifying colonoscopy-proven inflammation, the best ADC cut-off point was 2.1 × 10−3 mm2/s, which had a sensitivity of 88.8% and a specificity of 95.0%, whereas DWI presented an overall accuracy of 89.4%, with a sensitivity of 88.9% and a specificity of 90.0%.
CONCLUSION: Visual analysis of the DWI sequence has good accuracy in detecting terminal ileitis in patients with Crohn’s disease. In addition, low ADC values have good sensitivity for detecting colonoscopy-proven inflammation.
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