Autor: Renato Luis da Silveira Ximenes.
Orientador: Jacob Szejnfeld.
[Tese de Mestrado]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; 2008.
OBJETIVO: Avaliar, por meio da ressonância magnética (RM), uma série de fetos com diagnóstico ultrassonográfico de malformação, a fim de estabelecer os benefícios e limites diagnósticos proporcionados pela técnica de RM fetal, em comparação com a ultrassonografia.
MÉTODOS: Foram estudadas 40 mulheres entre 15 e 35 semanas de gestação com diagnóstico de anomalia fetal, durante o exame de ultrassonografia. As pacientes foram encaminhadas para o estudo complementar com RM. As indicações para o estudo da RM fetal foram: anomalias do sistema nervoso central, do tórax, do abdome, renais, esqueléticas e tumores. A avaliação pós-natal incluiu a revisão das imagens de ultrassonografia e RM, o acompanhamento do nascimento, exames laboratoriais, radiológicos e necropsia.
RESULTADOS: Os resultados mostraram que os estudos complementares com RM fetal trouxeram informações adicionais em 60% dos casos estudados. Os benefícios da RM fetal foram: ampliação da avaliação global, aumento do campo de avaliação, maior resolução tecidual pelo uso de sequências, e avaliação em pacientes obesas e com oligoidrâmnio. Os limites da RM fetal foram: evitar exame no primeiro trimestre, avaliação do fluxo sanguíneo, movimentação fetal, claustrofobia materna, estudo do coração fetal e esqueleto.
CONCLUSÃO: A RM fetal pode ser utilizada como método complementar para a avaliação das malformações fetais.