ARTIGO ORIGINAL
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Autho(rs): Célia Maria Ferreira Felício, Vitor Manuel Costa Pereira Rodrigues |
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Descritores: Radiologia, Desenvolvimento tecnológico, Adaptação |
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Resumo:
INTRODUÇÃO Todos temos consciência de que vivemos na era da informação, do conhecimento e da globalização. Uma economia cada vez mais global implica maiores desafios e exigências para as organizações, assim como constantes mudanças, que ocorrem de forma mais rápida. As organizações precisam ajustar-se a esta nova realidade, por forma a manterem a sua competitividade e prestarem serviços de qualidade(1,2). Um dos principais desafios da modernização do sistema de saúde passa pela aposta intensiva nas tecnologias de informação, enquanto investimento estratégico, capaz de racionalizar a utilização dos recursos disponíveis e de incrementar a eficiência e a qualidade. No atual contexto, de profunda transformação, um dos fatores decisivos passa pela capacidade de organizar os múltiplos dados dispersos num conjunto útil de indicadores que permita gerir, com rigor, a globalidade do sistema de saúde num quadro de eficiência dos processos e de qualidade da informação(3). Os sistemas de informação para a gestão de imagens e informações clínicas surgiram no final da década de 80, quando os sistemas de aquisição digital começaram a ser utilizados em larga escala nos hospitais. Naquela época, cada equipamento era considerado um sistema isolado, estando apenas conectado à sua estação de trabalho e a uma determinada impressora(4). O filme radiológico veio servir à radiologia, diríamos com excelentes resultados, desde há mais de 100 anos, na detecção e na visualização e armazenamento das imagens. A evolução da radiologia convencional levou ao sistema filme + ecrã intensificador, que, associada, deu origem à detecção, à visualização e ainda ao armazenamento da informação(5). A introdução de dispositivos que permitem a aquisição de imagens radiológicas digitais, sem a utilização de filme radiológico, associada às capacidades dos atuais computadores e a outros meios, deram origem à radiologia digital. Foi já no final do último século, nomeadamente na última década, que, devido à evolução nas tecnologias de informação, começou-se a equacionar soluções alternativas à película. O picture archiving and communication system (PACS), ou seja, sistema de arquivo e comunicação de imagem médica digital, aparece como a alternativa para quebrar toda a estrutura da película radiológica, quer ao nível de funcionalidade quer na sua utilidade, dando origem ao conceito de radiologia digital, com a ideia principal e subjacente de não haver neste contexto produção da mesma(6). As técnicas digitais em radiologia estão, em parte, ainda na fase de works in progress. Digitalizar consiste em transformar os dados analógicos em informação numérica(7). Na radiologia digital os componentes de detecção, visualização e armazenamento da informação são independentes. Assim, o detector executa a detecção, envia os dados para o computador, que, após o seu processamento, encaminha para um monitor de visualização apropriado ou, então, para um dos sistemas de armazenamento disponíveis. A vantagem mais imediata deste processo é a capacidade de os sistemas digitais permitirem a manipulação prévia dos dados, de forma a otimizar a visualização da imagem e o seu armazenamento(5-7) . A telerradiologia é claramente a área da telemedicina com mais significado em Portugal e em nível mundial. A telerradiologia consiste na transmissão eletrônica de imagens radiográficas e textos de consulta de um local para outro, para posterior interpretação e consulta(8). Este tipo de tecnologia permite aos usuários uma maior acessibilidade a cuidados médicos diferenciados, uma maior qualidade de diagnóstico, a informação mais rápida sobre o estado de saúde do usuário e redução de custos. Para as instituições e profissionais de saúde, as vantagens da implementação desta tecnologia são a centralização e otimização de atividades complexas, a diminuição do isolamento geográfico, a rapidez no diagnóstico, a descentralização dos cuidados de saúde, a melhoria da qualidade do diagnóstico, pela troca de experiências, e a possibilidade de ensino médico a distância(9). Sendo assim e porque a introdução de novas tecnologias de informação no campo da imaginologia determina uma profunda redefinição da atividade radiológica, ao nível da arquitetura e da distribuição do trabalho, desenvolvemos este estudo com o objetivo de avaliar a adaptabilidade dos técnicos de radiologia às novas tecnologias, avaliar os fatores que possam estar relacionados com o processo de implementação das mesmas, e conhecer algumas vantagens/desvantagens identificadas pelos técnicos de radiologia.
MATERIAIS E MÉTODOS Este é um estudo descritivo e transversal. A população é composta pelos técnicos de radiologia que exercem funções nas instituições hospitalares da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal. A amostra foi constituída por 58 técnicos de radiologia provenientes do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e do Centro Hospitalar do Nordeste. Para a coleta de dados, utilizamos um questionário estruturado em quatro componentes. A primeira componente é constituída por cinco questões, destinadas a caracterizar a amostra. A segunda é constituída por nove questões, destinadas a avaliar a opinião dos técnicos em relação à implementação das novas tecnologias e às suas vantagens/desvantagens. A terceira componente é constituída pela escala de "satisfação com a utilização de sistemas de informação" (SUSI)(10). Esta escala é composta por nove itens. Trata-se de uma escala tipo Likert de cinco pontos, em que 1 significa nulo e 5 significa muito elevado. Desse modo, o escore máximo é de 45 pontos, sendo que, quanto maior for o escore obtido, maior é a SUSI. Relativamente à análise da consistência interna da SUSI, o alfa de Cronbach tem um valor de 0,85. A quarta componente é constituída pela escala de "avaliação geral dos sistemas de informação" (AGSI)(10). Esta escala é composta por seis itens. Trata-se de uma escala tipo Likert de quatro pontos, em que 1 significa nada adequado e 4 significa muito adequado. O escore máximo possível é de 24 pontos, sendo que, quanto maior for o escore obtido, melhor é a AGSI. Relativamente à consistência interna, obteve-se um valor de alfa de Cronbach de 0,75. Para proceder à aplicação do instrumento de coleta de dados, foi feito o pedido de autorização prévia ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e ao Centro Hospitalar do Nordeste. Os pedidos para a realização do estudo foram aceitos e autorizados. Os participantes no estudo foram elucidados acerca da fundamentação e dos objetivos do estudo, da confidencialidade e do anonimato dos dados, fornecendo um consentimento autorizado sobre a sua participação. Os dados foram tratados através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS-versão13.0). Para tal, recorremos às frequências relativas, média e desvio-padrão e procedemos à realização do teste t e do teste de análise da variância a um fator (ANOVA I). Consideramos existirem diferenças estatisticamente significativas, no caso de p < 0,05.
RESULTADOS Dos 58 profissionais que constituem a população em estudo, 41 (70,7%) são do sexo feminino e 17 (29,3%), do sexo masculino. De modo a determinar a existência de diferenças entre os sexos masculino e feminino, em relação à adaptabilidade às novas tecnologias, verificamos, recorrendo ao teste t, que existem apenas diferenças significativas (p = 0,003) entre o sexo e a SUSI. No entanto, o sexo masculino apresenta uma média superior relativamente à AGSI (Tabela 1). Podemos afirmar, então, que os técnicos do sexo feminino tiveram mais dificuldade na utilização dos sistemas de informação.
No que diz respeito à idade, verificamos que a média de idades dos técnicos de radiologia é de 39 anos, com a idade mínima de 22 anos e a idade máxima de 59 anos. A maioria dos técnicos (51,7%) situa-se entre os 31 e os 40 anos. O grupo etário dos 41 aos 50 anos corresponde a 22,4% dos inquiridos. Os restantes grupos, com idades inferiores a 31 e superiores a 50, representam, cada um, 12,1% e 13,8% dos inquiridos. Ao analisarmos as diferenças por grupo etário, em relação à adaptabilidade dos técnicos de radiologia às novas tecnologias, verificamos, recorrendo à ANOVA, que existem somente diferenças significativas (p = 0,033) entre o grupo etário e a SUSI. É de salientar que o grupo etário dos 51 aos 60 anos apresenta a média mais elevada, tanto em relação à SUSI, como também à AGSI (Tabela 2).
Quanto aos anos de serviço, constatamos que estes variam de um mínimo de 1 até um máximo de 37 anos, sendo a média de anos de serviço de 14,5 anos. A maioria dos técnicos (32 ; 55,2%) situa-se no intervalo dos 11-20 anos de serviço. Com o objetivo de averiguar se os técnicos com mais anos de serviço tiveram, ou não, mais dificuldade na adaptabilidade às novas tecnologias, e através do teste da ANOVA, verificamos não existirem diferenças significativas entre os anos de serviço e a SUSI e a AGSI. Contudo, constatamos que os técnicos com mais anos de serviço (31-40 anos) apresentam a média mais elevada na SUSI (34,1) e na AGSI (17,9) (Tabela 3).
Para a grande maioria dos técnicos a nova tecnologia é vista como uma ferramenta de trabalho com utilidade para a sua atividade profissional, de tal forma que, dos 58 técnicos, 62,1% referem ser bastante útil, 32,8%, muito útil e 5,2%, razoavelmente útil. No sentido de averiguar se os conhecimentos informáticos obtidos antes da implementação da nova tecnologia contribuíram para o seu desempenho nesse sistema, verificamos que a maioria dos técnicos respondeu favoravelmente. Assim, dos 58 técnicos, 23 (39,7%) responderam bastante, 15 (25,9%), razoável, 10 (17,2%), muito e 10 (17,2%), pouco. Relacionando os conhecimentos informáticos obtidos antes da implementação da nova tecnologia com a SUSI e com a AGSI, observamos não existirem diferenças significativas. Todavia, verificamos que os técnicos que consideraram que os conhecimentos informáticos contribuíram para o seu desempenho nesse sistema apresentam médias mais altas para a SUSI (31,5) e para a AGSI (17,6). A utilização da nova tecnologia é vista como um fator de motivação, a julgar pelas respostas dadas pelos técnicos à questão sobre se a nova tecnologia é um fator de motivação profissional: 43,1% responderam bastante, 27,6%, muito, 27,6%, razoável e apenas 1,7% respondeu pouco. Verificamos que, recorrendo ao teste t, não houve diferenças significativas entre a motivação profissional e a SUSI e a AGSI. É de salientar que os técnicos com maior motivação profissional, desde que utilizam a nova tecnologia, têm médias superiores relativamente à SUSI (31,2) e à AGSI (17,5). No que respeita às vantagens da implementação das novas tecnologias, e através das respostas obtidas dos inquiridos, surgiram algumas subcategorias, que a seguir apresentamos. Verificamos, pela análise da Tabela 4, que as vantagens ao nível da eficiência são as mais referidas pelos técnicos, seguidas das vantagens ao nível técnico. Assim, ao nível da eficiência, destaca-se a maior facilidade no acesso ao arquivo radiológico do usuário e a diminuição da perda de informação. Ao nível técnico, as vantagens mais apontadas pelos técnicos são a rapidez na execução dos exames e o rigor nos registros do usuário. Relativamente às desvantagens da implementação das novas tecnologias identificadas pelos técnicos, emergiram as subcategorias apresentadas na Tabela 5. Verificamos que as desvantagens ao nível técnico são as mais referidas pelos técnicos, seguidas das desvantagens ao nível da eficiência. Na primeira subcategoria as desvantagens mais apontadas são o aumento do tempo útil de realização do exame, isto é, o exame demora mais tempo a ser feito, e a automatização das tarefas. Na segunda, a desvantagem mais referida pelos técnicos é a dificuldade na resolução de problemas inerentes ao sistema informático. O sucesso da implementação de uma tecnologia é algo que não tem uma única medida, mas várias. Pretendemos, também, saber a opinião dos técnicos de radiologia em relação aos benefícios que as instituições poderão recolher com a implementação das novas tecnologias na área da imaginologia. Pela análise da Tabela 6, podemos constatar que os benefícios ao nível da eficiência são os mais referidos, seguidos dos benefícios ao nível dos cuidados prestados. Assim, ao nível da eficiência, destaca-se a acessibilidade das imagens em toda a instituição e, ao nível dos cuidados prestados, a melhoria na qualidade de atendimento ao usuário.
DISCUSSÃO Quando analisamos se os anos de serviço dos inquiridos interferem na sua adaptabilidade às novas tecnologias, constatamos que os técnicos com mais anos de serviço (31-40 anos) estão mais satisfeitos com a utilização dos sistemas de informação, assim como fizeram uma melhor avaliação geral da tecnologia que utilizam. Estes resultados não se coadunam com o que referem Santos Júnior et al.(11), ao afirmarem, no estudo por eles realizado, que a resistência dos funcionários mais antigos é um potencial fator inibidor na adoção das novas tecnologias em qualquer tipo de organização. A totalidade dos técnicos afirma que a nova tecnologia é vista como uma ferramenta de trabalho com utilidade para a sua atividade profissional. Estes resultados vêm ao encontro do estudo realizado por Dias(12), que confirmou a existência e a interligação de três fatores motivacionais: utilidade, facilidade de uso e prazer. Os conhecimentos informáticos obtidos antes do processo de implementação da nova tecnologia contribuíram para o desempenho dos técnicos de radiologia nesse sistema. Estes resultados são sobreponíveis aos do estudo realizado por Barreira et al.(13), em que se verificou que 63,9% dos inquiridos consideraram que os conhecimentos de informática, as competências detidas antes da implementação e a valorização da atividade profissional contribuíram para o processo de informatização. Ao verificarmos se a utilização da nova tecnologia é um fator de motivação profissional, constatamos que 57 técnicos, o que representa 98,3% da população em estudo, afirmaram que a utilização da nova tecnologia é um fator de motivação profissional, até porque o trabalho desafiante e as condições de trabalho são fatores caracterizadores da situação de trabalho que influenciam a satisfação/motivação dos indivíduos(14). No que diz respeito ao processo de mudança organizacional ao nível informático e ao envolvimento dos elementos da equipe, constatamos que a maioria dos técnicos respondeu favoravelmente (58,6%), no entanto, para uma porcentagem significativa, isso não aconteceu (41,4%), uma vez que quando as mudanças tecnológicoestruturais se conjugam com mudanças ao nível dos produtos/serviços, verifica-se que as organizações recorrem a um ajustamento das suas práticas de gestão de recursos humanos, no sentido de aumentarem a flexibilidade funcional(15). Em relação às vantagens da implementação das novas tecnologias, verificamos que as mais referidas pelos técnicos refletem-se ao nível da eficiência e ao nível técnico, porque a implantação de um serviço de radiologia filmless tem como objetivo trazer melhorias na acessibilidade, integração da informação pela vinculação de imagens ao arquivo eletrônico do usuário e a aplicação de novas técnicas para o desenvolvimento de novas formas de aquisição, exibição e processamento das imagens(4). Relativamente às desvantagens da implementação das novas tecnologias, elas são sobretudo ao nível da eficiência, porque aumentam o tempo útil de realização do exame e a automatização das tarefas e implicam dificuldades na resolução de problemas inerentes ao sistema informático. Estes resultados não se coadunam com o que refere Soares(6), quando afirma que a implementação de um sistema de radiologia digital permite a realização de exames em tempo diminuto, o que torna possível um maior aproveitamento do tempo útil, quer do técnico, que faz a aquisição da imagem muito mais rápida e, portanto, maior a sua disponibilidade para executar outros exames, quer do médico, que dispõe do exame para elaborar o relatório num curto espaço de tempo. A este propósito, Laudon e Laudon(16) referem que a inter-relação entre tecnologia e pessoas é um fator relevante para as organizações, que precisam se ajustar às mudanças, e as pessoas devem saber controlar, compreender e usar com responsabilidade a tecnologia a favor da organização. No que se refere aos benefícios da instituição resultantes da implementação das novas tecnologias, podemos dizer que estes são, sobretudo, ao nível da eficiência (acessibilidade das imagens) e ao nível dos cuidados prestados (melhoria na qualidade de atendimento ao usuário), uma vez que os benefícios das novas tecnologias na radiologia são inúmeros, salientando-se a possibilidade de disponibilização das imagens em qualquer ponto da instituição, num intervalo de tempo curto, a confidencialidade da informação e, ainda, a possibilidade da troca de informação e experiência com outras instituições através da telerradiologia(6).
CONCLUSÕES Sabemos que os sistemas de informação constituem uma indispensável fonte de conhecimento e de suporte à decisão, permitindo a obtenção de ganhos em saúde a todos os usuários dos serviços de saúde. Para que isto aconteça, os fluxos de trabalho dos profissionais de saúde têm de estar otimizados, isto é, a informação tem de estar armazenada em soluções informatizadas e dinâmicas funcionando como sistemas de apoio à decisão médica. O presente estudo, na área das novas tecnologias em radiologia, muito mais do que dar respostas e conclusões, propõe uma reflexão sobre os diferentes fatores envolvidos no processo de implementação dos sistemas de informação em ambiente hospitalar e contribuir para promover uma maior conscientização das organizações e dos investigadores para esta problemática. Este estudo permitiu-nos, ainda, constatar que estes profissionais têm consciência do papel relevante que desempenham no sistema de saúde e, como tal, têm de se apoiar na investigação e na aplicação dos seus resultados, como fator indispensável a um exercício profissional no domínio científico, técnico e humano, no sentido de uma adequação das novas tecnologias às exigências crescentes da sociedade da informação e do conhecimento.
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Endereço para correspondência: Recebido para publicação em 22/8/2009.
* Trabalho realizado na Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Portugal. |