Autho(rs): Pedro Teixeira Castro1,2,a; Osvaldo Luiz Aranda1,3,b; Edson Marchiori1,c; Luiz Felipe Bittencourt de Araújo4,d; Haimon Diniz Lopes Alves1,5,e; Ricardo Tadeu Lopes1,f; Heron Werner2,g; Edward Araujo Júnior6,h |
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar e reconstruir imagens tridimensionais da vascularização ao longo da trompa de Falópio (TF) e sua relação com o ovário e fímbria do ovário, além de quantificar os vasos sanguíneos ao longo da TF de acordo com seus segmentos anatômicos usando microtomografia confocal (micro-TC).
MATERIAIS E MÉTODOS: Nove espécimes (seis com TFs e três com TFs e ovários) foram fixados em solução de formol a 10% por mais de 24 h à temperatura ambiente. A coloração com iodo foi realizada usando solução de Lugol a 10% durante 24 h. Todos os espécimes foram avaliados usando micro-TC. Uma análise morfométrica foi realizada nas imagens reconstruídas para quantificar a distribuição vascular ao longo da TF.
RESULTADOS: A densidade dos vasos sanguíneos nas fímbrias foi significativamente aumentada em comparação ao segmento ístmico da TF (p < 0,05). A fímbria ovariana foi claramente identificada, demonstrando importante relação entre esses vasos e as fímbrias da TF.
CONCLUSÃO: Acreditamos que as fímbrias apresentam vascularização aumentada e desproporcional em comparação com os demais segmentos da TF e que a fímbria ovariana desempenha importante papel nessa diferença.
Abstract:
OBJECTIVE: To evaluate and reconstruct three-dimensional images of vascularization along the fallopian tube (FT), as well as to determine its relationship with the ovary and ovarian fimbria, and to quantify the blood vessels along the FT according to its anatomical segments, using confocal microtomography (micro-CT).
MATERIALS AND METHODS: Nine specimens (six FTs and three FTs with ovaries) were fixed in a solution of 10% formalin for > 24 h at room temperature. Iodine staining was performed by soaking the specimens in 10% Lugol’s solution for 24 h. All specimens were evaluated using micro-CT. A morphometric analysis was performed on the reconstructed images to quantify the vascular distribution along the FT.
RESULTS: In the FTs evaluated, the density of blood vessels was significantly greater in the fimbrial segments than in the isthmic
segments (p< 0.05). The ovarian fimbria was clearly identified, demonstrating the important relationship between these vessels
and the FT fimbriae.
CONCLUSION: We believe that the vascularization in the fimbriae is greater than and disproportional that in the other segments of FT,
and that the ovarian fimbria plays an important role in the development of that difference.
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