Descritores: Pseudomixoma peritonial; Tomografia computadorizada; Neoplasias císticas, mucinosas e serosas/patologia.
Keywords: Pseudomyxoma peritonei; Tomography, X-ray computed; Neoplasms, cystic, mucinous, and serous/pathology.
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Resumo:
OBJETIVO: Determinar as características de imagem mais frequentes do pseudomixoma peritonial (PMP), bem como os subtipos histológicos dos tumores primários.
MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisados 30 casos confirmados patologicamente de PMP em mulheres. Somente a tomografia computadorizada estava disponível. Todos os casos foram estudados de forma independente e retrospectiva por quatro radiologistas. Os autores relataram os achados de imagem mais frequentes, a localização predominante da doença primária e o padrão de crescimento. Os locais de recorrência mais comuns também foram analisados.
RESULTADOS: Os achados tomográficos mais frequentes foram nódulos peritoniais/omentais (incluindo “bolo omental”), seguidos por scalloping visceral e ascite não mucinosa. Os padrões de localização mais comuns do PMP também foram documentados. A grande maioria dos tumores primários foi de origem apendicular (63,3%), seguida de origem ovárica (16,6%) e indeterminada (16,6%). Houve um caso síncrono de tumor apendicular e ovário. A neoplasia mucinosa de baixo grau foi o subtipo histológico mais frequente, representando 84,2% dos tumores do apêndice e 40% dos tumores primários ovarianos.
CONCLUSÃO: Embora o PMP continue sendo uma entidade relativamente rara, o radiologista deve estar ciente de seus possíveis achados de imagem, locais comuns e possíveis padrões de recorrência. A investigação do tumor primário também deve ser encorajada. Futuros estudos são necessários para prever o resultado cirúrgico da imagem pré-operatória e caracterizar os principais achados de recorrência radiológica.
Abstract:
OBJECTIVE: To determine the most common imaging features of pseudomyxoma peritonei (PMP), as well as the histologic subtypes of the primary tumors.
MATERIALS AND METHODS: We reviewed 30 cases of women with pathologically confirmed PMP. Only computed tomography scans were available. All cases were retrospectively studied by four radiologists, working independently. We identified the most common imaging findings, the predominant primary site of the disease, and the growth pattern. The most common sites of recurrence were also analyzed.
RESULTS: The most common computed tomography finding was peritoneal/omental nodules (including “omental caking”), followed by visceral scalloping and non-mucinous ascites. The most common site of the primary tumor was the appendix (in 63.3%), followed by the ovaries (in 16.6%), and 16.6% of the tumors were of undetermined origin. There was one case of synchronous appendiceal and ovarian tumors. Low-grade mucinous neoplasm was the most common histologic subtype, accounting for 84.2% of the appendiceal tumors and 40% of the ovarian tumors.
CONCLUSION: Although PMP is a relatively rare entity, radiologists must be aware of its possible imaging findings, common locations, and possible patterns of recurrence. The origin of the primary tumor should also be investigated. Future studies are needed in order to determine which preoperative imaging findings predict surgical outcomes and to characterize the main findings of radiological recurrence.
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