Autho(rs): Silvia Squarza1,a; Carla Luisa Uggetti2,b; Marco Angelo Politi3,c; Lorenzo Carlo Pescatori4,d; Raffaele Bisogno5,e; Adriana Campi6,f; Paolo Reganati7; Maurizio Cariati8,g |
Descritores: Traumatismos craniocerebrais; Idoso; Idoso de 80 anos ou mais; Traumatismos da coluna vertebral/diagnóstico; Vértebras cervicais/lesões; Tomografia computadorizada.
Keywords: Craniocerebral trauma; Aged; Aged, 80 and over; Spinal injuries/diagnosis; Cervical vertebrae/injuries; Tomography, X-ray computed.
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Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a frequência e os tipos de lesões da coluna cervical superior em pacientes idosos assintomáticos submetidos a tomografia computadorizada (TC) para investigação de trauma leve na cabeça.
MATERIAIS E MÉTODOS: De janeiro de 2015 a dezembro de 2016, analisamos prospectivamente 2613 pacientes idosos assintomáticos com pequeno traumatismo na cabeça. com protocolo de TC dedicado incluindo a região de C1–C2.
RESULTADOS: Trinta e três dos 2613 pacientes apresentaram lesões na coluna cervical superior, com frequência de 1,26% em toda a população e de 8,37% (33/394) em pacientes com achados relacionados ao trauma. Seis dos 33 pacientes apresentaram fratura de C1 e 27/33 pacientes apresentaram fratura de C2. A dose de TC aumentou 25% e 23,68% com scanner de 16 e 128 fileiras, respectivamente.
CONCLUSÃO: A inclusão de C1–C2 na TC de cabeça revelou uma taxa de lesões da coluna cervical superior de 1,26% em pacientes idosos assintomáticos com lesão pequena na cabeça. O protocolo ajuda a detectar potencialmente lesões fatais e pode ser adotado para pessoas idosas com trauma leve na cabeça.
Abstract:
OBJECTIVE: To evaluate the frequency and types of upper cervical spine injuries in asymptomatic elderly patients undergoing computed tomography (CT) for the investigation of minor head trauma.
MATERIALS AND METHODS: This was a prospective study of 2613 asymptomatic elderly patients with minor head trauma seen between January 2015 and December 2016. We adopted a dedicated head CT protocol that included the C1–C2 region.
RESULTS: Of the 2613 patients analyzed, 33 (1.26%) had upper cervical spine injuries, corresponding to 8.37% of the 394 patients with trauma-related findings. Of those 33 patients, 6 had C1 fractures and 27 had C2 fractures. The use of 16- and 128-slice scanners increased the CT dose by 25.0% and 23.7%, respectively.
CONCLUSION: Inclusion of the C1–C2 region in head CT scans allowed us to identify upper cervical spine injuries in 1.26% of asymptomatic elderly patients with minor head trauma. The protocol evaluated helps detect potentially life-threatening injuries and could be adopted for routine use in elderly individuals with minor head trauma.
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