Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 51 nº 3 - Maio / Jun.  of 2018

ARTIGOS ORIGINAIS
Print 

Page(s) 156 to 161



O uso da sequência T1 em fase e fora de fase da ressonância magnética para a avaliação do osteoma osteoide

Autho(rs): Flávia Martins Costa1; Clarissa Canella2; Filipa Gomes Vieira3; Evandro Miguelote Vianna4; Walter Meohas4; Edson Marchiori5

PDF English

Texto em Português English Text

Descritores: Osteoma osteoide; Ressonância magnética; Neoplasias de tecido ósseo.

Keywords: Osteoma, osteoid; Magnetic resonance imaging; Neoplasms, bone tissue.

Resumo:
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi determinar se a sequência T1 em fase e fora de fase da ressonância magnética (RM) poderia ser útil no diagnóstico de osteoma osteoide em situações nas quais características clínicas e radiológicas são indefinidas.
MATERIAIS E MÉTODOS: Este estudo retrospectivo incluiu 17 pacientes submetidos a RM para avaliação do osteoma osteoide. Em todos os pacientes, dois radiologistas musculoesqueléticos registraram, independentemente, as intensidades de sinal em imagens em fase e fora de fase no nidus do tumor, na medula óssea de intensidade anormal ao redor da lesão e na medula óssea de aspecto normal. Para cada região, as relações de intensidade de sinal relativas foram calculadas dividindo os valores na sequência fora de fase pelos valores em fase. Razões relativas > 1 foram consideradas indicativas de lesões neoplásicas. A análise estatística foi realizada para analisar a amostra. A concordância interobservador e intraobservador para cada método de imagem foi avaliada por meio dos coeficientes de correlação intraclasse, segundo o método de Fleiss, e considerou-se um valor > 0,65 para indicar concordância substancial.
RESULTADOS: As razões de intensidade de sinal relativa média foram 1,2 (variação: 0,9-1,4) para o nidus e 0,35 (variação: 0,11-0,66) para o tecido circundante. Estes valores diferiram significativamente das relações de sinal-intensidade relativa da medula óssea com aspecto normal (p < 0,05).
CONCLUSÃO: A sequência em fase e fora de fase da RM mostrou-se útil para o diagnóstico e avaliação do osteoma osteoide.

Abstract:
OBJECTIVE: The purpose of this study was to determine whether chemical-shift magnetic resonance imaging (MRI) could be useful in the diagnosis of osteoid osteoma when clinical and radiological tumor features are inconclusive.
MATERIALS AND METHODS: This retrospective study included 17 patients who underwent chemical-shift MRI for the evaluation of osteoid osteoma. For all patients, two musculoskeletal radiologists independently recorded signal intensities on in-phase and out-of-phase images in the nidus of the tumor, in abnormal-intensity bone marrow surrounding the lesion, and in normal-appearing bone marrow. For each region, relative signal intensity ratios were calculated by dividing out-of-phase by in-phase values. Relative ratios > 1 were considered indicative of neoplastic lesions. Statistical analysis was carried out to analyze the sample. Inter-observer and intra-observer agreement for each imaging method were assessed using intraclass correlation coefficients according to the Fleiss method and a value > 0.65 was considered to indicate substantial agreement.
RESULTS: The mean relative signal intensity ratios were 1.2 (range, 0.9-1.4) for the nidus and 0.35 (range, 0.11-0.66) for the surrounding tissue; these values differed significantly from the relative signal-intensity ratios for normal-appearing bone marrow (p < 0.05).
CONCLUSION: Chemical-shift MRI is useful for the diagnosis and evaluation of osteoid osteoma.


 
RB RB RB
GN1© Copyright 2024 - All rights reserved to Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Av. Paulista, 37 - 7° andar - Conj. 71 - CEP 01311-902 - São Paulo - SP - Brazil - Phone: (11) 3372-4544 - Fax: (11) 3372-4554