Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

Hemangioendotelioma epitelioide hepático: pesquisa em três centros universitários

Autho(rs): Antonello Giardino¹; Frank H. Miller²; Bobby Kalb³; Miguel Ramalho⁴; Diego R. Martin⁵; Karina Rodacki⁶; John T. Woosley⁷; Richard C. Semelka⁸

Texto em Português English Text

Descritores: Neoplasias hepáticas/diagnóstico; Hemangioendotelioma epitelioide; Ressonância magnética.

Keywords: Liver neoplasms/diagnosis; Epithelioid hemangioendothelioma; Magnetic resonance imaging.

Resumo:
OBJETIVO: Determinar os achados comuns de hemangioendotelioma epitelioide hepático em imagens de ressonância magnética.
MATERIAIS E MÉTODOS: Uma pesquisa foi feita em três bases de dados institucionais entre janeiro de 2000 e agosto de 2012. Sete pacientes (média de idade, 47 anos; variação, 21–66 anos; 6 mulheres) com diagnóstico confirmado por exame patológico de hemangioendotelioma epitelioide hepático submetidos a ressonância magnética foram identificados. Nenhum dos pacientes havia recebido tratamento para hemangioendotelioma epitelioide hepático antes do exame inicial por ressonância magnética.
RESULTADOS: Tumores de hemangioendothelioma epitelioide hepático apareceram como massas focais, maiores que 5 em número, em 7/7 pacientes, com uma lesão coalescente em 1/5 e localização periférica em 6/7 pacientes. Retração capsular esteve presente em 4/7 pacientes e foi associada com lesões perifericamente localizadas. Realce precoce em anel foi visto na maioria das lesões, em 7/7 pacientes. Realce progressivo centrípeto foi demonstrado em 5/7 pacientes na fase venosa, que exibia uma borda interna espessa distinta de baixo sinal nas imagens de fase venosa e um núcleo central de realce tardio. As lesões pequenas não mostraram isso.
CONCLUSÃO: A combinação de lesões de configuração arredondada multifocais que são predominantemente periféricas e exibem realce precoce em anel periférico e aparecimento tardio de uma borda espessa interna de baixo sinal e um núcleo central de alto sinal pode representar uma característica importante para hemangioendotelioma epitelioide hepático.

Abstract:
OBJECTIVE: To determine common imaging findings of hepatic epithelioid hemangioendothelioma on magnetic resonance images.
MATERIALS AND METHODS: A search was made of three institutional databases between January 2000 and August 2012. Seven patients (mean age, 47 years; range, 21–66 years; 6 women) with pathology-confirmed diagnosis of hepatic epithelioid hemangioendothelioma who had undergone magnetic resonance imaging were identified. None of the patients had received any treatment for hepatic epithelioid hemangioendothelioma at the time of the initial magnetic resonance imaging examination.
RESULTS: Hepatic epithelioid hemangioendothelioma tumors appeared as focal masses in 7/7 patients, greater than 5 in number, with a coalescing lesion in 1/5, and peripheral localization in 6/7. Capsular retraction was present in 4/7, and was associated with peripherally located lesions. Early ring enhancement was appreciated in the majority of lesions in 7/7 patients. Centripetal progressive enhancement was shown in 5/7 patients on venous phase that exhibited a distinctive thick inner border of low signal on venous phase images, and a central core of delayed enhancement. Small lesions did not show this.
CONCLUSION: The combination of multifocal round-configuration lesions that are predominantly peripheral and exhibit early peripheral ring enhancement and late appearance of an inner thick border of low signal and central core of high signal may represent an important feature for hepatic epithelioid hemangioendothelioma.

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