ARTIGO ORIGINAL
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Autho(rs): Gustavo Machado Badan1; Décio Roveda Júnior2; Carlos Alberto Pecci Ferreira3; Ozeas Alves de Noronha Junior4 |
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Descritores: Câncer de mama; Rastreamento mamográfico; BI-RADS; Auditoria em serviço de mamografia; Biópsia percutânea; Valor preditivo positivo. |
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Resumo: INTRODUÇÃO
O câncer da mama é o tipo de neoplasia que mais acomete as mulheres no mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 226.870 casos novos ocorreram e 39.510 mulheres morreram da doença nos Estados Unidos da América em 2012(1). Segundo estimativa de incidência de câncer no Brasil para o ano de 2012, publicada pelo Instituto Nacional de Câncer, esperava-se 52.680 casos novos, com um risco estimado de 52 casos a cada 100.000 mulheres(2). A taxa de mortalidade de câncer de mama tem diminuído principalmente pela contribuição dos programas de rastreamento mamográfico anual, em 31% conforme grandes estudos observacionais, em razão da detecção precoce em considerável número de casos(3-5). O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem recomenda, por meio da Comissão Nacional de Mamografia, rastreamento mamográfico anual para todas as mulheres entre 40 e 69 anos de idade e de forma individualizada após essa faixa etária(6). Entretanto, a utilização do rastreamento mamográfico passou a ser acompanhado da realização de grande número de biópsias, e achados considerados suspeitos de malignidade pelo método podem corresponder a alterações benignas. Assim, apesar da alta sensibilidade e especificidade mamográfica, o valor preditivo positivo (VPP) das biópsias realizadas revelam malignidade em apenas 15-40%(7,8). Para que a mamografia seja de fato um exame capaz de detectar o câncer de mama precocemente, é necessário que cada centro de diagnóstico faça um exame cuidadoso e sistemático das atividades desenvolvidas, com o objetivo de averiguar se seus resultados estão de acordo com os apontados em revisões da literatura(9-14). Sendo assim, a auditoria médica é um componente fundamental para avaliar o desempenho de um serviço de mamografia, e para isto é necessária a aferição dos VPPs de cada categoria, a taxa de detecção de câncer de mama, a taxa de recomendação de biópsias, a taxa de reconvocação, entre outros parâmetros, para avaliar a eficácia do projeto de cada centro diagnóstico(15). Este estudo teve como objetivo a realização de auditoria completa do serviço de mamografia de uma instituição privada, conforme preconizado pelo BI-RADS®, e a comparação dos resultados obtidos com os resultados recomendados pela literatura. MATERIAIS E MÉTODOS Por meio de estudo retrospectivo, analítico e transversal realizado no FEMME - Laboratório da Mulher, São Paulo, SP, envolvendo equipe com no mínimo 10 anos de experiência em imaginologia mamária, realizou-se auditoria interna dos resultados do serviço de mamografia. As pacientes selecionadas para o estudo foram procedentes de um único plano de saúde, do qual esta instituição era sua única referência em exames imaginológicos da mama, e foram encaminhadas pelos seus médicos assistentes. No período de abril de 2010 a março de 2011, foram realizadas 8.000 mamografias neste serviço, de um mesmo plano de saúde, sendo 7.249 realizadas em mulheres assintomáticas, com idade média de 66 anos (variação de 33 a 86 anos), que foram selecionadas e submetidas à auditoria, com base no resultado da sua mamografia. O laboratório possui um mamógrafo digital de campo total (DR) modelo Selenia/Lorad. No serviço, a realização da mamografia inclui as seguintes etapas: 1) preenchimento de ficha padrão (identificação, origem, etc.); 2) anamnese, seguindo a ficha do laboratório; 3) exame clínico das mamas, também registrado na ficha; 4) realização do exame mamográfico, pela técnica, sob orientação e supervisão do médico assistente. A confecção do laudo mamográfico é composta de quatro partes, especificadas a seguir: Parte 1 - Dados clínicos: nesta parte são especificados a idade, a indicação do exame e o exame clínico das mamas. Parte 2 - Laudo mamográfico propriamente dito: descrição do padrão mamário e dos achados radiológicos. Parte 3 - Impressão e classificação radiológica: corresponde à impressão diagnóstica, com a respectiva classificação, de acordo com a I Reunião de Consenso para Padronização dos Laudos Mamográficos(16) e o BI-RADS(17,18). Parte 4 - Observação: nesta parte são registradas informações adicionais, recomendação para repetição do exame e recomendação de conduta, em função dos achados mamográficos de cada caso. O acompanhamento do resultado diagnóstico destas pacientes foi realizado desde setembro de 2010 a dezembro de 2012, durante os retornos ao laboratório para realização de novos exames. Para a seleção da casuística, utilizamos os seguintes critérios de exclusão: 1) mamografias realizadas em pacientes sintomáticas (com sinais e sintomas de doença mamária); 2) mamografias de outros planos de saúde, por não ter sido possível o acompanhamento destas pacientes. RESULTADOS Das 8.000 mamografias selecionadas, 7.249 (90,6%) foram realizadas em mulheres assintomáticas para câncer de mama e 751 (9,4%) em mulheres sintomáticas (mamografias diagnósticas), estas excluídas do estudo. A Tabela 1 mostra a classificação radiológica das 7.249 mamografias de rastreamentode, segundo o BI-RADS. Das 7.249 pacientes assintomáticas, 826 apresentaram alterações mamográficas, ou seja, categorias BI-RADS 0, 3, 4 ou 5. Deste grupo, 558 (67,5%) pacientes foram seguidas e 268 (32,5%) foram perdidas no seguimento. A relação observada entre a faixa etária das pacientes examinadas e os casos de câncer diagnosticados pode ser vista na Tabela 2, na qual também se pode observar que o maior número de pacientes examinadas encontrava-se na faixa de 60 a 69 anos (45,45%), em segundo entre 70 e 79 anos (34%) e em terceiro lugar na faixa de 50 a 59 anos (19,64%). Das 165 biópsias realizadas nas categorias 0, 3, 4 e 5, 35 tiveram resultado maligno no exame histopatológico: 1 caso na categoria 0, 1 na categoria 3, 26 na categoria 4 e 7 na categoria 5. Os VPPs das biópsias percutâneas foram calculados para cada categoria da classificação BI-RADS rastreamento positivo e os resultados são mostrados na Tabela 3. Dos 35 casos positivos para malignidade, 8 (22,8%) foram carcinoma ductal in situ (CDIS), 24 (68,5%) carcinoma ductal invasivo e 3 (9%) carcinoma lobular invasivo. Neste trabalho foram caracterizadas 221 mamografias de rastreamento positivo (categorias 0, 4 e 5, com 104, 106 e 11 casos, respectivamente) e 7.026 mamografias de rastreamento negativo (categorias 1, 2 e 3, com 567, 5.854 e 605 casos, respectivamente). Nas mamografias rastreamento positivo foram diagnosticados 34 casos de câncer, enquanto nas mamografias de rastreamento negativo 1 caso foi encontrado até o presente momento. Isto permite afirmar que foram encontrados 34 casos verdadeiro-positivos (VP), 187 casos falso-positivos (FP), 7.025 casos verdadeiro-negativos (VN) e 1 caso falso-negativo (FN) (Tabela 4). Com estes indicadores, foram calculadas a sensibilidade e a especificidade, de acordo com as fórmulas: sensibilidade = VP/(VP + FN); especificidade = VN/(VN + FP). Assim, encontramos sensibilidade de 97,1% e especificidade de 97,4%. A taxa de reconvocação do estudo, relacionada ao número de casos em que havia necessidade de avaliação adicional (categoria 0), foi 1,43%. Todos os resultados obtidos considerados de interesse para auditoria do serviço foram inseridos na Tabela 5(18-20). DISCUSSÃO A literatura radiológica brasileira vem recentemente se preocupando com a importância dos exames de imagem no aprimoramento do diagnóstico mamário(21-31). A detecção precoce do câncer de mama em sua fase mais inicial é a medida mais eficaz no controle da doença(32,33). Para que a mamografia contribua neste sentido, é necessário que o equipamento mamográfico seja adequado, esteja dentro de um programa de qualidade e que exista um físico responsável(34). Além disso, é imprescindível o treinamento e experiência da equipe médica em imaginologia mamária e a supervisão das mamografias executadas pelas técnicas(35). A faixa etária das mulheres pode afetar a prevalência da doença(13). No presente trabalho, a mamografia foi realizada em mulheres com idade entre 33 e 86 anos, e foram encontrados 35 casos de cânceres. A taxa de detecção foi 4,8 cânceres a cada 1.000 pacientes, dentro da média esperada pelo BI-RADS, que é de 2 a 10 casos por 1.000 exames realizados(19,20,32). A taxa de reconvocação, representada pelo número de mulheres chamadas ou com indicação de complementar o estudo(36), correspondeu a 104 (1,43%) pacientes, muito inferior aos padrões recomendados, de 5% a 10%(14). Tal fato se deve à realização de incidências mamográficas complementares no momento da realização do exame de rotina, quando um médico avalia as imagens mamográficas antes de liberar a paciente. O VPP deste estudo, com base nas biópsias percutâneas (VP/número de biópsias nas categorias 4 e 5) foi 48,6%, superior à faixa esperada pela literatura, de 15% a 40%(14,37-42). Notadamente, a categoria 3 apresentou VPP de 1,3%, reproduzindo os valores encontrados por Sickles et al.(37). A Tabela 6 compara os resultados obtidos no estudo com os esperados por publicações relevantes na literatura e correlaciona os dados com a distribuição dos casos segundo a classificação BI-RADS. A sensibilidade do trabalho foi 97,1%, porque até o fim do seguimento das pacientes, em dezembro de 2012, apenas um caso de câncer foi encontrado (categoria BI-RADS 3). Este resultado é superior ao encontrado por Sickles et al.(37) (93,1%) e por Baines et al.(38) (69%), mas reproduz recomendação de Bassett et al.(14) (acima de 85%). A especificidade vista no estudo foi 97,4% e os trabalhos na literatura recomendam resultados superiores a 90%(14,37,38,42). Atribuímos estes resultados à experiência da equipe com no mínimo 10 anos em treinamento em imaginologia mamária e também à qualidade mamográfica proporcionada pelo serviço. CONCLUSÃO A auditoria interna completa do serviço de mamografia é fundamental e retrata a qualidade do serviço. Acreditamos que os resultados obtidos no estudo reproduzem os melhores resultados recomendados por publicações internacionais, assegurando a correta classificação das categorias BI-RADS, assim como a realização de biópsias percutâneas adequadas, e com isto contribui para a detecção precoce e diminuição da mortalidade relacionada ao câncer de mama. REFERÊNCIAS 1. National Cancer Institute. Surveillance, Epidemiology and End Results (SEER). [acessado em 13 de agosto de 2012]. Disponível em: http://seer.cancer.gov. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2012: incidência de câncer no Brasil. [acessado em 16 de agosto de 2012]. Disponível em: http://www.inca.gov.br/estimativa/2012. 3. Tabár L, Vitak B, Chen TH, et al. Swedish two-county trial: impact of mammographic screening on breast cancer mortality during 3 decades. Radiology. 2011;260:658–63. 4. Kopans DB, Smith RA, Duffy SW. Mammographic screening and "overdiagnosis". Radiology. 2011;260:616–20. 5. 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Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil Endereço para correspondência: Dr. Gustavo Machado Badan Rua Loureiro da Cruz, 121, ap. 121, Aclimação São Paulo, SP, Brasil, 01529-020 E-mail: gustavobadan@hotmail.com Recebido para publicação em 23/7/2013. Aceito, após revisão, em 25/10/2013. Trabalho realizado no FEMME - Laboratório da Mulher, São Paulo, SP, Brasil. |