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ADENOMIOSE UTERINA – CORRELAÇÃO ENTRE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E HISTOPATOLÓGICO: REVISÃO DE 35 CASOS.
Silva Neto S; Brandão ACC; Barrozo PR; Cardman L; Santos AASMD. Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas e Clínica IRM Ressonância Magnética – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Ressonância magnética é fundamental no diagnóstico de adenomiose uterina, doenças concomitantes, e planejamento terapêutico. Nosso objetivo foi avaliar a ressonância magnética como método diagnóstico para adenomiose uterina in vivo; seus principais aspectos e diagnósticos diferenciais, assim como apresentações incomuns. Foram estudadas 35 ressonâncias magnéticas pré-operatórias, todas submetidas a histerectomia, atendidas entre abril de 2001 a maio de 2004. Nossos resultados demonstraram idade média de 44 anos. Foram encontradas 16 pacientes (45,71%) com adenomiose difusa e 19 (54,29%) com adenomiose focal. Vinte pacientes tiveram aumento volumétrico uterino, sendo 13 deles com leiomiomatose associada. O critério de maior especificidade foram focos miometriais com alto sinal em T2-TSE, zona juncional visível com um valor limiar > 12mm e/ou a presença de um a área mal definida de baixo sinal de intensidade. A combinação destes critérios deu uma acurácia diagnóstica para adenomiose de 100%. Na histopatologia, todas tinham o diagnóstico de adenomiose, seja isolada (n = 16), ou associada à outras doenças: leiomiomas (n = 13), endometriose (n = 3) e hiperplasia endometrial (n = 3). A prevalência histológica de adenomiose e leiomiomas foi de 100% e 37,14%, respectivamente. Adenomioma ocorreu em uma paciente (2,85%). DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE ESTENOSE DE URETRA ANTERIOR COM DILATAÇÃO POR CATETER GUIADO POR ULTRA-SOM. Gomes GA; Motta LM; Gomes TA; Silva MAG; Gomes VA; Marocolo Filho R. Clínica de Ecografias de Brasília – Brasília, DF, Brasil. Os autores apresentam um caso de estenose de uretra anterior onde o ultra-som mostrou diagnóstico mais acurado em relação à uretrografia. Foram realizadas dilatações da área de estenose utilizando-se um cateter com balão. Ante os resultados favoráveis obtidos, o relato do presente caso tem o objetivo de incentivar o uso do procedimento, pela sua inocuidade, facilidade e baixo custo. DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DA PENTALOGIA DE CANTRELL: RELATO DE CASOS. Ribeiro M; Hashimoto DT; Feltrin M; Furuya AS; Shiga NYT; Ávila M; Nascimento NB; Rozas A. Centro de Ciências Médico-Biológicas da Faculdade de Medicina de Sorocaba/Pontifícia Universidade Católica e Instituto Diagnóstico de Sorocaba – Sorocaba, SP, Brasil. Introdução: A pentalogia de Cantrell envolve defeitos na porção inferior do esterno, parede abdominal, região ventral do diafragma, pericárdio e anomalias cardíacas múltiplas. É rara (1:100.000) e detectada pelo estudo ultra-sonográfico. Está associada a mau prognóstico. Há apenas 100 casos descritos na literatura mundial. Relato de casos: Caso 1 – A.Y.N., 29 anos, amarela, primigesta, encaminhada para avaliação ultrasonográfica de primeiro trimestre. Observaram-se biometria de 12 semanas e 5 dias, translucência nucal de 4,3mm, edema de subcutâneo, defeito da parede tóraco-abdominal, onfalocele e ectopia cardíaca, suspeitandose de pentalogia de Cantrell. Realizou-se amniocentese com 16 semanas e 3 dias, com avaliação do cariótipo normal (46,XX ). Realizada a interrupção da gestação a pedido do casal. Na necrópsia demonstrou-se ectopia cordis, sem pericárdio e onfalocele (contendo fígado e intestinos), ausência de diafragma e esterno, confirmando pentalogia de Cantrell. Caso 2 – M.R.P., 27 anos, branca, primigesta. Na avaliação ultra-sonográfica do primeiro trimestre suspeitou-se de pentalogia de Cantrell. Assim como o outro caso apresentado, foi optado pelo casal a interrupção da gravidez. O estudo anatomopatológico confirmou o diagnóstico de pentalogia de Cantrell. Discussão: O estudo ultra-sonográfico no primeiro trimestre da gestação possibilitou o diagnóstico precoce da pentalogia de Cantrell e, diante do prognóstico reservado dessa alteração morfológica fetal, possibilitou aos pais a decisão de interrupção da gestação. Ambas as pacientes tiveram acompanhamento psicológico e decidiram pela interrupção da gestação através de meios jurídicos. GÊMEOS SIAMESES: RELATO DE CASO DE GÊMEOS PARÁ- PAGUS E REVISÃO DE LITERATURA. Ribeiro AL; Dalbem CAG; Telles DS; Silva FR; Britto SV; Manzini MR; Silva Y. Hospital Santa Marcelina, Departamento de Radiologia e Diagnóstico por Imagem – São Paulo, SP, Brasil. Introdução: Gêmeos siameses são raros e a exata prevalência é desconhecida, variando na literatura de 1:50.000 a 1:200.000. Eles são monozigóticos, monocoriônicos e monoamnióticos. Os gêmeos unidos podem ser classificados de acordo com a região de conexão. Relata-se aqui um caso de uma gestação de gêmeos parápagus, ressaltando-se suas características aos métodos de imagem. Relato do caso: Paciente do sexo feminino, 24 anos, gestação atual de 29 semanas de duração; compareceu ao serviço para ultra-som (US) de rotina. US morfológico: gestação tópica gemelar, monocoriônica com dois fetos vivos, fundidos pelo tórax e abdome. Apresenta dois pólos cefálicos independentes, sendo que o pólo direito apresenta malformação vascular do sistema nervoso central (provável aneurisma da veia de Galeno) e ventriculomegalia assimétrica; dois corações, sendo o que ocupa o mediastino direito apresenta transposição dos vasos da base; hérnia diafragmática; dois membros inferiores; genitália mal formada. A paciente foi submetida a ressonância magnética, que confirmou os achados ultra-sonográficos. Discussão: Os métodos de imagem são de fundamental importância na definição das fusões anatômicas, anormalidades vasculares e outras anormalidades associadas e são essenciais na definição do prognóstico assim como no planejamento cirúrgico. HISTEROSSALPINGOGRAFIA – UM PROCEDIMENTO QUE PARECE RESISTIR AOS AVANÇOS DOS NOVOS MÉTODOS DE IMAGEM NA PRÁTICA CLÍNICA MODERNA: ENSAIO PICTÓRICO. Peixoto CC; Correia T; Rodrigues KM; Siqueira ML; Dourado M; Aquino AC; Paes Barreto RC; Albuquerque A; Azevedo AC; Fontan CB; Da Fonte LA; Nascimento R; Braga V; Cardoso S; Manzella A; Borba P. Serviço de Radiologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco – Recife, PE, Brasil. O valor primordial da histerossalpingografia ainda é avaliar a morfologia e permeabilidade das tubas uterinas; a grande utilidade deste exame radiológico, atualmente, é a avaliação e diagnóstico de pacientes que sofrem de infertilidade. Apesar de estar perdendo espaço para os novos métodos de imagem — como a ultra-sonografia transvaginal, a histerossonografia e a ressonância magnética —, a histerossalpingografia, técnica que consiste em demonstrar a cavidade uterina e as tubas por meio da injeção de um meio de contraste pelo orifício do colo uterino, ainda tem aplicações bastante específicas, que fazem deste procedimento um método de diagnóstico que ainda será bastante requisitado na prática cotidiana da medicina. Neste ensaio, os autores apresentam uma revisão sobre este procedimento, discutindo suas indicações atuais, demonstrando suas limitações e contra-indicações e proporcionando uma visualização da técnica utilizada, incluindo imagens de vários casos clínicos. MALFORMAÇÃO ADENOMATÓIDE CÍSTICA. Freitas FMO; Araújo DG; Cunha NF; Ferreira Filho AS. Clínica Radiológica Vila Rica – Brasília, DF, Brasil. A malformação adenomatóide cística congênita consiste em uma anomalia pulmonar caracterizada por crescimento excessivo dos bronquíolos terminais, resultando na formação de cistos de variados tamanhos, além de uma deficiência de alvéolos. É uma anomalia rara, porém pode manifestar-se como insuficiência respiratória aguda em recém-nascidos. Este caso permitiu encaminhar a gestante para um centro terciário de saúde, possibilitando atendimento multidisciplinar e especializado. Após o nascimento, como a maioria dos casos apresenta manifestações de insuficiência respiratória aguda, é imprescindível o encaminhamento a um centro de referência, com serviço de neonatologia, assistência ventilatória e cirurgia neonatal. A principal forma de apresentação clínica é a insuficiência respiratória aguda, e o tratamento é cirúrgico. PENTALOGIA DE CANTRELL. Costa CC1; Mourão LF1; Martinelli PL1; Silva GHRNT2; Ceccato BP3; Barroso R3. 1. Hospital Mater Dei/Instituto Mineiro de Ultra-som (Imede) 2. Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte/Imede 3. Imede – Belo Horizonte, MG, Brasil. A pentalogia de Cantrell é caracterizada por anomalias que envolvem o diafragma, a parede abdominal, o pericárdio, o coração e a porção caudal do esterno. É uma entidade rara, com alta taxa de mortalidade devido à complexidade e gravidade das malformações. Os autores apresentam um caso dessa entidade, documentado com fotos e imagens ultra-sonográficas. Foi feita ainda, uma breve revisão da literatura. PSEUDO-ANEURISMA DE ARTÉRIA UTERINA: DIAGNÓSTICO POR ULTRA-SONOGRAFIA E TRATAMENTO COM EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL SELETIVA TRANSCATETER. Ferraz JHCB; Gadelha MCAB; Ramos PS; Britto AVO; Abath CGC; Andrade GHV; Marques R; Amaral FJ. Hospital Barão de Lucena – Recife, PE, Brasil. O pseudo-aneurisma é uma complicação rara de cirurgias pélvicas. É encontrado como uma coleção com fluxo sanguíneo turbulento no seu interior que, através de um defeito na parede arterial, tem comunicação com este vaso. O presente estudo relata o caso de uma paciente de 20 anos de idade, com hemorragia puerperal tardia após um parto cesárea. O diagnóstico de pseudo-aneurisma foi realizado através da ultra-sonografia em modo B, que evidenciou imagem sacular pulsátil na região ístmica esquerda. O estudo Doppler com fluxo colorido mostrou imagem de “ying-yang”, clássica de pseudo-aneurisma. Foi realizada embolização da artéria uterina, por meio de um acesso pela artéria femoral direita, com infusão de cianoacrilato (lipiodol). Uma arteriografia bilateral final das artérias hipogástricas mostrou a manutenção da irrigação uterina através da artéria uterina direita, sem nenhum enchimento do pseudo-aneurisma. O presente estudo demonstra, em conformidade com a literatura mundial, a ultra-sonografia como um bom método diagnóstico e os excelentes resultados do tratamento do pseudo- aneurisma com embolização da artéria uterina, mostrando-se como um método eficaz e seguro. RESSONÂNCIA FETAL: REVISÃO DA LITERATURA. Alves FMT; Batistoni JPR; Panzi Neto MD; Carvalho LFR; Soares ARG; Reis GLL; Reis OLL; Rocha CMV; Morais EA; Rezende CJ. Hospital Madre Teresa e Centro de Pesquisa e Pós-Graduação da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais – Belo Horizonte, MG, Brasil. Em virtude dos recentes avanços em imagens de ressonância magnética, o papel deste método de diagnóstico por imagem em obstetrícia tem aumentado, principalmente nos casos em que a ultra-sonografia deixa dúvidas. Seqüências rápidas de ressonância magnética, como T2 “fast spin-echo” (SE), “half-Fourier single-shot fast SE”, “0,5- signal acquired single-shot fast SE” e “echo-planar imaging”, têm praticamente eliminado a necessidade da pré-medicação e melhorado muito a qualidade das imagens, principalmente por reduzir os artefatos de movimentos materno-fetais. Com esse avanço em ressonância magnética obstétrica, é extremamente importante o conhecimento detalhado da anatomia fetal normal para o diagnóstico de doenças intra-uterinas. Imagens de ressonância magnética podem mostrar com detalhes a anatomia fetal, especialmente a craniana, a torácica, a abdominal, a pélvica e a vascular. Imagens de ressonância magnética cardíacas de fetos ainda permanecem limitadas. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO ESTADIAMENTO DOS TUMORES DE COLO UTERINO. Camisão CC; Brenna SMF; Lombardelli KVP; Djahjah MCR; Zeferino LC. Hospital do Câncer (HC II), Instituto Nacional de Câncer, Ministério da Saúde – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. O câncer de colo uterino é a maior causa de morte entre mulheres em todo o mundo, principalmente nos países em desenvolvimento. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) preconiza o seu estadiamento durante o procedimento operatório; no entanto, nos casos mais avançados, a abordagem terapêutica não é cirúrgica. Nesses casos, o estadiamento, em geral, é feito por meio de exame clínico ginecológico e exames básicos de imagem. Entretanto, essa forma de abordagem não expressa a real extensão da doença e não inclui importantes fatores prognósticos, como o volume tumoral, a invasão estromal e o acometimento linfonodal. A ressonância magnética está sendo cada vez mais utilizada para este fim, uma vez que, nos estádios iniciais, seu desempenho pode ser comparado aos achados intra-operatórios e, nos estádios avançados, se mostra superior em relação à avaliação clínica. A ressonância magnética apresenta excelente resolução para as diversas densidades das estruturas pélvicas, não utiliza radiação ionizante, é confortável, melhora o estadiamento, permite a detecção precoce de metástases e a identificação de fatores prognósticos fidedignos que contribuam na decisão e predição dos resultados terapêuticos, com excelente custo-efetividade. Este artigo tem como objetivo revisar os aspectos da ressonância magnética mais importantes no estadiamento do câncer de colo uterino. TRANSLUCÊNCIA NUCAL: ANÁLISE DE UMA CASUÍSTICA DE UM SERVIÇO DE ATENDIMENTO TERCIÁRIO. Zacarias SM; Hollanda Neto H; Cunha EL; Matos CM; Ferreira AC. Clínica Nova Imagem – Juiz de Fora, MG, Brasil. A medida da translucência nucal entre 11 e 13 semanas de gestação fornece um método efetivo de rastreamento para cromossomopatias, além das anomalias estruturais, como as cardiopatias. Entretanto, apesar da correlação entre idade materna e cromossomopatias, ainda podemos considerar baixa a precisão diagnóstica, ou seja, de cada cem cariótipos realizados, apenas duas a três aneuploidias são diagnosticadas no período pré-natal. O presente estudo objetivou avaliar as características das pacientes que realizaram o exame de translucência nucal em nosso serviço e os resultados perinatais dessas pacientes. Houve apenas dois casos de translucência nucal alterada, que evoluíram para abortamento. Dentre os nascidos vivos, houve um único caso de síndrome de Down que, entretanto, teve a mensuração da translucência do pré natal normal (1,9mm). O estudo ressalta, sobretudo, a grande importância de se esclarecer às pacientes que o método é um teste de rastreio, o que nem sempre é claro para elas. ULTRA-SONOGRAFIA TRIDIMENSIONAL EM ENDOMETRIOSE DA PAREDE ABDOMINAL PÓS-CESARIANA. Maia SA. Hospital Santa Rita – Itamaraju, BA, Brasil. Endometriose pós-cesariana é doença rara e com incidência de 0,03% a 1%. A ultra-sonografia pode demonstrar a lesão e suas características, hipoecóica, irregular e vascularizada. O diagnóstico diferencial é feito com granuloma de incisão, lipoma, cisto, linfoma, abscesso e tumor desmóide. O tratamento é feito através de larga ressecção cirúrgica. |