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ANEURISMA DE TRONCO DA ARTÉRIA PULMONAR: INTERESSANTE ARTEFATO EM IMAGEM DE PERFUSÃO MIOCÁRDICA.
Lopes RW; Lacerda Filho SL; Coura Filho GB; Medeiros Jr M; Chaves AAR; Izaki M; Giorgi MCP; Oliveira MA; Soares Junior J; Menegheti JC. Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – São Paulo, SP, Brasil. Paciente com queixa de dispnéia intensa de longa data e dor torácica associada, encaminhado ao Instituto do Coração, para avaliação e tratamento. A investigação não-invasiva de doença coronariana foi adotada e o paciente realizou estudo de cintilografia de perfusão miocárdica, que não apresentou alterações significativas de perfusão, mas um aumento significativo do ventrículo direito e sinais de compressão extrínseca do ventrículo esquerdo, e nas imagens de aquisição do exame, extensa área de atenuação (ausência de captação de sestamibi®-99mTc) localizada superiormente ao coração, que posteriormente foi confirmada como um aneurisma de tronco da artéria pulmonar. ANGIO-TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA “MULTISLICE” E ANGIO-RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NO DIAGNÓSTICO DO ANEURISMA DO SEIO DE VALSALVA: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA. Mendonça LM; Ferreira Filho AM; Mundim TM; Fanstone GD; Mundim TL. Clínica Villasboas – Brasília, DF, Brasil. Este estudo relata um caso de aneurisma do seio de Valsalva, póscirúrgico, em um paciente de 72 anos, com história de angina estável, submetido à implantação de duas pontes de safena e uma de mamária. Após uma angio-ressonância magnética do tórax para seguimento pós-operatório, foi identificada uma saculação aneurismática na raiz da aorta ascendente sugerindo um aneurisma do seio de Valsalva. A angio-tomografia computadorizada “multislice” das artérias coronárias realizada posteriormente elucidou este diagnóstico. ANOMALIA CONGÊNITADA ARTÉRIA CORONÁRIA ESQUERDA, FORMA MALIGNA: RELATO DE CASO E REVISÃO DOS ACHADOS ANATÔMICOS. Ferreira Filho AM; Mendonça LM; Fanstone GD; Mundim TM; Mundim TL. Clínica Villasboas – Brasília, DF, Brasil. Os autores relatam um caso de origem anômala da artéria coronária esquerda, em sua forma maligna. Neste caso, sua origem é no seio de Valsalva direito, com trajeto entre a aorta e o tronco da artéria pulmonar. O paciente, um jovem de 15 anos, do sexo masculino, referia intensa dor retroesternal aos médios e grandes esforços físicos. O eletrocardiograma em repouso era normal. A alteração foi identificada após um teste ergométrico, no qual o paciente entrou em estado de choque. Foi, então, internado e submetido a um cineangiocoronariografia, que identificou a origem anômala da artéria coronária esquerda. A coronariografia por tomografia computadorizada, em um aparelho “multislice”, demonstrou precisamente a alteração e suas relações anatômicas, comprovando tratar- se da forma maligna. ASPECTOS RADIOLÓGICOS NA EMBOLIA PULMONAR PELA TOMOGRAFIA HELICOIDAL. Esteves M; Souza MNP; Gouvêa RMP; Rangel AC; Aguiar JB; Barranhas AD; Espinoza LGL. Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. A angiotomografia pulmonar tem-se tornado o exame de escolha em muitas instituições para a avaliação de pacientes com suspeita de embolia pulmonar. Esta doença, aguda ou crônica, pode causar defeitos de enchimento intraluminal parcial ou total, que devem ter uma fina interface com o material de contraste intravascular. Na embolia pulmonar aguda, que se manifesta como oclusão arterial completa, a artéria afetada poderá ou não estar alargada. Defeitos de enchimento parciais por tromboembolia pulmonar (TEP) aguda são comumente localizados centralmente, porém, quando excêntricos, determinam ângulos agudos com a parede vascular. A embolia pulmonar crônica pode se manifestar como doença oclusiva em vasos, menores que os vasos adjacentes patentes. Este trabalho busca problematizar os procedimentos habituais diagnósticos da TEP, tendo em vista os avanços no cenário imaginológico, dando ênfase, em especial, na importância da tomografia computadorizada helicoidal no rastreamento e diagnóstico precoce da embolia pulmonar. ASPECTOS TOMOGRÁFICOS DA DISSECÇÃO AÓRTICA. Espinoza LGL; Moura ME; Rangel ACZ; Borges JA; Souza MP; Barranhas AD; Gouvea RM. Instituto de Pós-Graduação Médica Carlos Chagas – Rio de Janeiro, RJ, Brasil. A dissecção aórtica pode ser fatal se não for diagnosticada precocemente e tratada de forma apropriada, endovascular ou cirurgicamente. Os sintomas e sinais são tão inespecíficos que a dissecção pode não ser diagnosticada em até 40% dos casos. Caso não reconhecida e não tratada, menos de 10% dos pacientes com dissecção aórtica sobrevivem um ano. A tomografia computadorizada é método de imagem freqüentemente utilizado para identificar a dissecção e definir a sua origem e término. A sensibilidade da TC é de 93% a 100% e a especificidade, de 87% a 100%. AVALIAÇÃO POR TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA “MULTI-SLICE” (TCMS) DE ANEURISMA DE ARTÉRIAS CORONÁRIAS: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA. Fanstone GD; Mendonça LS; Mendes AMF; Mundim TM; Mundim TL. Clínica Villasboas – Brasília, DF, Brasil. Aneurismas de artérias coronárias são entidades raras, porém com complicações potencialmente graves. Geralmente são incidentalmente diagnosticados pela angiografia coronariana, contudo, atualmente, com o desenvolvimento de novas técnicas diagnósticas não invasivas, como o TCMS, poderão ser precocemente diagnosticados e avaliados. Técnicas de aquisição rápida, sincronismo cardíaco e software avançados de pós-processamento, permitem avaliar com precisão a localização anatômica, dimensões e morfologia do aneurisma. Nós revisamos a literatura, ilustramos com um caso de paciente masculino com doença de Kawasaki, demonstramos a aparência de dois aneurismas em ramo septal da artéria descendente anterior, valendo-se de recursos pós-processamento da imagem tais como projeção de máxima intensidade (MIP), reconstruções multiplanares (MPR) e “volume rendering” (VR). INTERESSE DA RESSONÂNCIA MAGNÉTICA NA PESQUISA DIAGNÓSTICA, TIPIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA CIA NO ADULTO. Bernardo RC; Germain PH; Jahn CH; Coulbois PM. Serviços de Radiologia e Cardiologia do Centro Hospitalar Universitário de Strasbourg – Strasbourg, França. Objetivo: Demonstrar a utilidade real da ressonância magnética na pesquisa, diagnóstico e acompanhamento das comunicações interatriais (CIA) no adulto, discorrendo igualmente sobre os aspectos técnicos úteis nesses casos. Material: Utilizou-se de imagens adquiridas em nosso serviço, realizadas em dois aparelhos diferentes de ressonância magnética (Siemens Magneton Vision 1,5T e Siemens Magneton Avanto 1,5T). Demonstram-se e descrevem-se os diferentes tipos de CIA em pacientes adultos. Explicam-se os aspectos técnicos que se mostram imprescindíveis para o bom diagnóstico da CIA. Realizou-se uma extensa revisão da literatura e discute-se no presente trabalho os achados imagenológicos dos nossos pacientes com os dados colhidos na literatura. Conclusão: A ressonância magnética apresenta-se como uma excelente opção no diagnóstico da CIA no paciente adulto, podendo servir como método complementar ou até mesmo como primeira opção diagnóstica. É importante conhecer os diferentes aspectos técnicos, os artefatos e os diferentes tipos de CIA, para a realização de um diagnóstico e/ou conduta eficaz. MALFORMAÇÕES ARTERIOVENOSAS PULMONARES DEVIDAS A TELEANGIECTASIA HEMORRÁGICA HEREDITÁRIA: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA. Mendonça LM; Ferreira AM; Fanstone GD; Mundim TM; Mundim TL. Clínica Villasboas – Brasília, DF, Brasil. O estudo relata um caso de telangiectasia hemorrágica hereditária em paciente de 65 anos de idade com queixa de hematúria. Ao exame físico, apresentava telangiectasias nasais e no tronco. Tinha história pregressa de alguns episódios de epistaxe e dispnéia leve desde os cinco anos, sem, no entanto, alterar sua qualidade de vida. Os achados radiológicos foram angiomiolipoma pancreático e duas malformações arteriovenosas, uma na base do pulmão esquerdo e outra no mediastino anterior, o que permitiu considerar a hipótese de telangiectasia hemorrágica hereditária. MEMBRANA SUBAÓRTICA. Sousa EQ; Sousa Júnior JBS; Sousa VQ; Sousa DQ; Nogueira Júnior PRM. Hospital Geral de Goiânia, Clínica Portugal – Goiânia, GO, Brasil. Paciente jovem, portador de estenose subaórtica em membrana, foi avaliado através do ecocardiograma antes e depois da cirurgia, tendo evoluído para correção da estenose. SINAIS TOMOGRÁFICOS AUXILIARES PARA DIFERENCIAR AS LUZES VERDADEIRA E FALSA NA DISSECÇÃO AÓRTICA. Nakano EM; Hernandez SF; Sales DM; Santos JEM; Pinetti RZ; Shigueoka DC; Uemura L. Diagnósticos da América – São Paulo, SP, Brasil. Os autores apresentam, neste trabalho, seis sinais tomográficos que auxiliam a diferenciação das luzes verdadeira e falsa na dissecção aórtica. Com o advento do tratamento desta condição por via percutânea, a distinção das luzes verdadeira e falsa, assim como a determinação das suas relações com a origem dos principais ramos arteriais, tornaram-se fundamentais para o planejamento do procedimento terapêutico, evitando isquemia de órgãos vitais. |