Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 42(Supl.1) nº 0 -  of 2009

APRESENTAÇÕES ORAIS
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Page(s) 5 to 6



Musculoesquelético

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Texto em Português English Text

O-009 – Anatomical study of phrenic nerve using ultrasonography.

Clarissa Canella; Xavier Demondion; Arnaud Delebarre; Laura Scarlat; Herve Cotten; Anne Cotten.

Hôpital Roger Salengro – CHRU Lille.

Objective: The purpose of our study is to demonstrate that ultrasonography may allow a precise assessment of the course and relations of the phrenic nerve in its cervical course. Material and Methods: This study, initially undertaken in 5 cadavers, was followed by high-resolution ultrasonographic study in 20 volunteers (40 nerves) by two radiologists in consensus. The location, course and relations of the phrenic nerve to the adjacent anatomic structures were analyzed. Results: The precise course of the phrenic nerve could be identified by high resolution ultrasonography. Some useful anatomic landmarks for the detection of the nerve could be defined; these include the transverse cervical and ascendant cervical arteries. Some anatomic variations could also be observed. Conclusion: The cervical course of the phrenic nerve can be identified by means of ultrasonography. A knowledge of the nerve’s precise location, which may evidence individual variations, may have useful clinical applications.




O-010 – Complicações de cirurgia de artrodese da coluna lombar: avaliação através de tomografia computadorizada multidetectores.

Tiago Ferreira Viegas1; Cintia Afonso2; Eduardo Ferreira Medronha1; Paola Conrad da Silveira1; Diego Ferrasso Zuchi2; Daniel Silva Basqui1; Rubens Gabriel Feijó Andrade2; Pedro Martins Bergoli2; Wilson Madeira de Almeida2; Carlos Jader Feldman1.

1. Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul;
2. SIDI – Medicina por Imagem.

Introdução: A frequência das cirurgias de artrodese de coluna tem aumentado consideravelmente nas ultimas décadas. O desenvolvimento de modernos dispositivos de fixação e o melhor entendimento da biomecânica da coluna permitiram um importante avanço nas técnicas cirúrgicas. Contudo, o número de pacientes com sintomas persistentes ou recorrente ainda é alto. Os exames de imagem da coluna, em especial a tomografia computadorizada, têm um importante papel na avaliação destes pacientes, tanto nas complicações precoces quanto nas tardias. Objetivos: Avaliar a prevalência das principais complicações da cirurgia de artrodese de coluna demonstradas através de tomografia computadorizada multidetectores. Casuística e Métodos: Foram revisados, retrospectivamente, todos os exames de tomografia computadorizada da coluna lombar realizados no período de 01 de julho de 2008 a 01 de julho de 2009, com o objetivo de avaliar a prevalência das principais complicações relacionadas à cirurgia de artrodese. Resultados: Dos 205 exames avaliados, 69 (33,6%) haviam sofrido intervenção cirúrgica. Desses, 10 (14,5%) não apresentaram sinais de complicações pós-cirúrgicas e 59 (85,5%) apresentaram algum tipo de alteração. Pseudoartrose do enxerto ósseo foi o achado mais frequente – 59 (85,5% dos casos com cirurgia), seguido de posicionamento inadequado de parafuso – 21 (30,4%). Redução dos recessos laterais/neuroforames por tecido fibrocicatricial foi observada em 21 casos (30,4%). Também foram encontradas outras alterações, menos freqüentes, como afrouxamento de parafusos – 15 (21,7%), e presença de coleção paravertebral – 5 (7,2%). Conclusão: A tomografia computadorizada é considerada um eficiente método de imagem na avaliação da coluna operada. O desenvolvimento dos tomógrafos multidetectores resultou em uma importante redução dos artefatos metálicos. A utilização de imagens multiplanares e tridimensionais permitiu uma melhora na avaliação de estruturas anatômicas complexas e na integridade do material de artrodese, fornecendo um diagnóstico mais preciso.




O-030 – Quais achados de ressonância magnética definem sacroiliite em atividade nas espondiloartropatias?

Marina Celli Francisco; Fernanda Garozzo Velloni; Tatiana Cardoso de Mello Tucunduva; Eloy de Ávila Fernandes; Luis Pecci Neto; Artur da Rocha Corrêa Fernandes.

Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina.

Introdução: A ressonância magnética (RM) foi definida como a modalidade de imagem mais relevante no diagnóstico, classificação e monitoração das espondiloartropatias segundo o último consenso dos principais grupos de estudo no tema (Assessment of Spondyloarthritis International Society – ASAS / Outcome Measures in Rheumatology – OMERACT), publicado em maio de 2009. Com o advento de tratamentos altamente efetivos, como os inibidores do TNF-alfa, a detecção precoce das sacroiliites tornou-se fundamental para retardar a progressão da doença. Descrição do Material: Apresentaremos imagens de RM obtidas através de revisão dos casos de arquivo dos últimos dois anos com diagnóstico de sacroiliite, e selecionamos casos que ilustram os principais critérios definidores de doença ativa nas espondiloartropatias. Discussão: As alterações da sacroiliite nas espondiloartropatias acometem tanto a porção sinovial quanto a ligamentar (superior) e predominam na margem ilíaca. As lesões inflamatórias ativas incluem edema ósseo, osteíte, sinovite, entesite e capsulite, as quais podem ser somente identificadas à RM. Edema ósseo e osteíte, mesmo quando achados isolados, se estiverem claramente presentes e em topografia típica (periarticulares e subcondrais), definem a presença de sacroiliite ativa. Uma vez que tenha sido encontrado edema ósseo, a injeção de contraste não é obrigatória. Sinovite, entesite e capsulite, embora quando isoladas não confirmem sacroiliite ativa, ajudam a corroborar o diagnóstico quando vistas em conjunto com edema ósseo ou osteíte, mesmo quando presentes em um único corte. Lesões estruturais como esclerose subcondral, erosões, depósitos de gordura, pontes ósseas e anquilose podem ser identificadas pela radiografia e tomografia computadorizada, porém sugerem inflamação prévia e não confirmam sacroiliite ativa.




O-031 – Gordura de Hoffa: anatomia e principais patologias avaliadas pela ressonância magnética.

Fernanda Garozzo Velloni1; Marina Celli Francisco1; Tatiana Cardoso de Mello Tucunduva1; Luis Pecci Neto1,2; Abdalla Youssef Skaf2; Artur da Rocha Corrêa Fernandes1.

1. Universidade Federal de São Paulo/Escola Paulista de Medicina;
2. TeleImagem – RDO Diagnósticos Médicos.

Introdução: A gordura infrapatelar de Hoffa é uma estrutura intracapsular e extrassinovial, sendo a ressonância magnética um dos principais métodos de imagem na avaliação de suas patologias. A gordura de Hoffa é comumente lesada, todavia raramente discutida na literatura radiológica. Descrição do Material: Ensaio pictórico utilizando imagens de ressonância magnética do joelho obtidas dos arquivos das referidas instituições, onde foram revisadas a anatomia, as principais patologias da gordura de Hoffa e seus diagnósticos diferenciais. Discussão: A gordura de Hoffa é limitada anteriormente pelo ligamento patelar, posteriormente pelos côndilos femorais (região troclear) e projeta- se na fossa intercondilar, junto à plica infrapatelar (ligamento mucoso). Superiormente, insere-se na região inferior da patela e inferiormente, no periósteo da tíbia e nos cornos anteriores dos meniscos. Suas anormalidades mais frequentes são traumáticas e degenerativas, todavia processos inflamatórios e neoplásicos podem acometê-la. Patologias classificadas como intrínsecas incluem doença de Hoffa, sinovite vilonodular focal, condroma intracapsular e fibrose pós-cirúrgica. Processos extrínsecos que podem acometer a gordura de Hoffa são divididos em alterações articulares (cisto meniscal, ganglion cístico, lesão ciclope, corpos intra-articulares e derrame articular), sinoviais (sinovite vilonodular pigmentada, condromatose sinovial primária, lipoma arborescente, condrossarcoma, hemangioma sinovial, hemofilia, artrite e sinovite) e extracapsulares. A ressonância magnética é uma importante ferramenta na avaliação diagnóstica da gordura de Hoffa, cujas patologias são frequentes e usualmente esquecidas nos diferenciais de dor anterior no joelho.




O-032 – Avaliação dos desarranjos internos de ATM por ressonância magnética: análise de uma série de casos.

Renata Brutti Berni1; Augusto Vasconcellos Vieira1; Maurício Sheleder Antunes1; Karina Todeschini1; Luis Henrique Barbosa Mestriner1; Senair Alberto Ambros1; Luciano Morello1; Luis Felipe Dias Lopes2.

1. Associação Hospitalar Beneficente São Vicente de Paulo;
2. Universidade Federal de Santa Maria.

Introdução: Aproximadamente 70% da população adulta apresentam pelo menos um sinal de distúrbio da articulação temporomandibular (ATM), mas apenas 25% têm sintomas e somente cerca de 5% procuram atendimento médico. Tal patologia exige extrema atenção para que se faça o diagnóstico precoce e preciso, tratamento adequado e prevenção de complicações. Dentre as ferramentas diagnósticas, a ressonância magnética (RM) é o melhor método, pois permite um estudo dinâmico, melhor visualização das partes moles, além de ser um exame não invasivo. Objetivos: Avaliar a prevalência dos distúrbios; traçar um perfil dos pacientes com disfunção temporomandibular que foram submetidos à RM de ATM; avaliar se os deslocamentos anteriores sem redução estão associados à hipomobilidade. Materiais e Métodos: Estudo retrospectivo e analítico de uma amostra de 58 pacientes submetidos à RM de ATM de abril de 2008 a fevereiro de 2009 em um hospital geral. Os exames foram realizados com sequências sagitais ponderadas em T1 (boca aberta e fechada) e coronais ponderadas em T2. Para a análise estatística, foi utilizado o teste de Fisher (p<0,05). Resultados: A maioria dos pacientes com distúrbios de ATM eram mulheres (79,31%). A média de idade foi de 36,12 anos (mínima, 14; máxima, 73). O distúrbio mais frequente foi deslocamento anterior com redução, presente em 48,28% dos casos. Nos desarranjos sem redução, 80% dos pacientes com esse distúrbio à direita apresentaram associação com hipomobilidade (p=0,0213) e 71,43% dos pacientes com deslocamento anterior sem redução à esquerda evidenciaram também hipomobilidade (p=0,0169). Conclusão: Estes resultados demonstraram que a associação de hipomobilidade e deslocamento anterior sem redução foi estatisticamente significativa.
 
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