XXXVII CONGRESSO BRASILEIRO DE RADIOLOGIA/XXIV CONGRESO INTERAMERICANO DE RADIOLOGÍA
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24 – ACOMPANHAMENTO DE 17 MULHERES NA MENOPAUSA EM USO DE ALENDRONATO 70 MG/SEMANA PELA DENSITOMETRIA ÓSSEA.
Martins RC; Leite MCS; Carvalho FMC; Teixeira MHA; Ribeiro Jr F. Clínica Dra. Maria Helena Araújo Teixeira. Apresentamos 17 casos de pacientes na menopausa, em uso de alendronato 70 mg/semana no período de 2002-2007 com idade entre 41-79 anos (média de 62,6 anos), fazendo uso do medicamento entre 4 meses-5 anos (média de 18 meses). As pacientes foram monitoradas pela densitometria óssea (aparelho Lunar DPX-NT) nos sítios da coluna lombar e fêmur total, com um ganho de DMO na coluna lombar de 2,2%-12,3% (média de 5,5%) e no fêmur total de 2,1%- 7,1% (média de 3,9%), sendo que o coeficiente de variação (CV) do serviço é de 2% para ambos os sítios. Quatro pacientes praticavam atividade física diária (caminhada), 5 praticavam 3 vezes/semana e 8 não praticavam nenhuma atividade física. A osteoporose é uma doença caracterizada por uma diminuição absoluta e global da quantidade de tecido ósseo, abaixo daquela requerida para o suporte mecânico de sua atividade normal e pela ocorrência de fraturas “não-traumáticas”. Sua etiologia é multifatorial: envelhecimento, estilo de vida, fatores reguladores locais do metabolismo ósseo, fatores genéticos, além de vários outros. O alendronato é um aminobifosfonato seguro que age como um potente inibidor seletivo da reabsorção óssea mediadora dos osteoclastos aumentando a massa esquelética total, tanto da coluna vertebral como colo femoral, quadris, terço distal do rádio e zonas importante onde as fraturas osteoporóticas são encontradas, sendo indicado nas mulheres pós-menopausa. O estudo mostra um aumento significativo da DMO nas pacientes na menopausa em uso de alendronato no período acima de 18 meses, aumentando a massa esquelética total, tanto da coluna vertebral como do fêmur total.São evocados na revisão da literatura, os diferentes aspectos clínico-radiológicos e terapêuticos. |