Keywords: Dynamic renal scintigraphy, 99mTc-DTPA, Kidney transplantation, Immunosuppression
Descritores: Cintilografia renal dinâmica, 99mTc-DTPA, Transplante renal, Imunossupressão
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Abstract:
Dynamic renal scintigraphy allows the diagnosis of complications in patients submitted to organ transplantation, such as perfusion abnormalities, acute tubular necrosis and rejection. In this study we employed 99mTc-DTPA scintigraphy to study patients submitted to kidney transplantation. The results obtained and the clinical findings were conjunctly analyzed in order to detect graft rejection or other complications. The type of immunosuppressive scheme used was also correlated with the observed complications. Fifty-five patients submitted to kidney transplantation from 1989 to 1999 were evaluated. All patients with nephrotoxicity received a 3-drug immunosuppressive scheme. In this study, acute rejection was the most frequent complication (40.4%) observed following transplantation. Thirteen of 15 recipients of cadaveric kidney grafts presented acute tubular necrosis. Only one false-positive case was observed when scintigraphy and clinical findings were not concordant. We suggest carrying out renal scintigraphy to follow-up post-transplantation patients.
Resumo:
A cintilografia renal dinâmica possibilita o diagnóstico de complicações observadas nos tecidos transplantados, como desordens na perfusão do órgão, necrose tubular aguda e quadros de rejeição. Empregamos o 99mTc-DTPA neste estudo e correlacionamos os achados cintilográficos e clínicos visando ao diagnóstico de rejeição ou outra forma de complicação no órgão transplantado. Tanto as rejeições quanto as complicações foram avaliadas em relação ao tipo de imunossupressão utilizada. Foram analisados 55 pacientes submetidos a transplante renal entre 1989 e 1999. Todos os pacientes com nefrotoxicidade faziam uso do esquema tríplice de imunossupressão. Neste estudo houve predominância de rejeição aguda, em 40,4% dos casos. Treze dos quinze pacientes cujos doadores eram cadáveres tiveram necrose tubular aguda. Foi observado apenas um caso falso-positivo, em que o exame cintilográfico foi incompatível com a clínica. Sugerimos o uso da cintilografia renal no acompanhamento pós-operatório dos pacientes transplantados.
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