Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 34 nº 3 - Maio / Jun.  of 2001

RESUMOS DE TESES
Print 

Page(s) 190 to 190



Estudo da deglutição do adulto pelo videodeglutoesofagograma

Autho(rs): Tereza Loffredo Bilton

PDF Português      

Texto em Português English Text

A dinâmica da deglutição, de adultos assintomáticos, foi avaliada por meio do videodeglutoesofagograma, com a finalidade de identificar os eventos desta dinâmica nas fases oral, faríngea e esofágica, e determinar as variações associadas ao envelhecimento.

Foram avaliados 85 indivíduos, distribuídos em três grupos: < 35 anos (N = 31), 35 a 64 anos (N = 19), ³ 65 anos (N = 35). Dentre as diferenças observadas nos grupos, encontramos os aspectos: uso de próteses dentárias, estase do meio de contraste na valécula, contrações terciárias no esôfago, retardo leve e moderado esvaziamento esofágico em posição ortostática e a 30°.

De forma geral, concluiu-se que as ocorrências mais graves e significativas foram detectadas na faixa etária ³ 65 anos. Porém, todos os voluntários idosos do presente estudo estavam compensados, não apresentando alterações relacionadas ao estado de nutrição e hidratação, mantendo o prazer de comer.

 

 

Tendão do músculo tibial posterior: correlação da ressonância magnética e ultra-sonografia com peças anatômicas.

Autora: Patrícia Gírio Matos.
Orientador: Heverton César de Oliveira. Co-orientadora: Denise Tokechi Amaral.
Tese de Mestrado. Unifesp/EPM, 2001.

 

 

Para estudo da anatomia do tendão do músculo tibial posterior, foram utilizadas peças anatômicas seccionadas nos planos transversal, coronal e sagital, com espessura de 4 mm, em posição anatômica. Foram realizados, ainda, cortes transversais oblíquos formando ângulo de 45 graus com a planta do pé.

Trinta voluntários foram submetidos a ressonância magnética, e trinta, a ultra-sonografia. Vinte e quatro voluntários foram comuns aos dois grupos. O tendão do músculo tibial posterior foi identificado nas peças anatômicas e correlacionado com as imagens obtidas dos voluntários. Foram estabelecidos os graus de visibilização do tendão do músculo tibial posterior, nesses dois métodos, por dois observadores independentes.

Foram realizadas a descrição da anatomia, as características de imagem e a comparação do grau de visibilização do tendão nos dois métodos. Definiram-se, então, os planos anatômicos e a posição do pé que demonstraram com maior precisão o tendão do músculo tibial posterior. A ressonância magnética e a ultra-sonografia proporcionaram boa visibilização do tendão nos diversos planos. O plano transversal oblíquo foi o que permitiu a melhor visibilização do tendão do músculo tibial posterior no nível retromaleolar e da sua inserção no navicular.

 

 

Estudo comparativo da eficácia da tomografia computadorizada com contraste endovenoso com a ressonância magnética sem contraste na detecção de lesões hepáticas focais em pacientes com neoplasia colorretal.

Autora: Silvana de Castro Faria.
Orientador: Giuseppe D'Ippolito. Co-orientador: Jacob Szejnfeld.
Tese de Mestrado. Unifesp/EPM, 2000.

 

 

Realizamos estudo prospectivo em 37 pacientes portadores de neoplasia colorretal que realizaram exames de tomografia computadorizada (TC) com contraste endovenoso (EV) e ressonância magnética (RM) sem contraste, durante o período de novembro de 1993 a abril de 1996. Os nossos objetivos foram comparar a sensibilidade da TC com contraste EV com a RM sem contraste na detecção de lesões hepáticas focais nesses pacientes e avaliar a reprodutibilidade dos dois métodos. O padrão ouro utilizado foi a portotomografia (PTC) e a ultra-sonografia intra-operatória (USIO).

Foram detectadas 35 lesões em 16 pacientes. A RM detectou 22 lesões, e a TC, 15. A diferença de sensibilidade entre a RM (62,8%) e a TC (42,8%) foi estatisticamente significante. Quando se levou em consideração o diâmetro das lesões, observou-se redução significativa na detecção da TC e da RM para lesões menores que 1,0 cm. A RM detectou oito lesões (42,1%) e a TC apenas três (15,7%) das 19 lesões menores que 1,0 cm. Houve concordância interobservador em relação à presença e à ausência de lesões hepáticas focais na TC e na RM, como também no número de lesões detectadas.

Concluímos que a RM sem contraste apresenta sensibilidade estatisticamente superior à TC com contraste EV na detecção de lesões hepáticas focais em pacientes com neoplasia colorretal, e que os dois métodos são reprodutíveis.

 

 

Estudo anatômico do canal do carpo: ressonância magnética, ultra-sonografia e correlação com peças anatômicas.

Autora: Claudia Kazue Yamaguchi.
Orientador: Heverton César de Oliveira. Co-orientadora: Denise Tokechi Amaral.
Tese de Mestrado. Unifesp/EPM, 2000.

 

 

Nove peças anatômicas foram seccionadas nos planos transversal, coronal e sagital, em posição anatômica. Trinta voluntários realizaram ressonância magnética (RM), e trinta, ultra-sonografia (US), cujas imagens foram correlacionadas às peças anatômicas. As características de imagem do canal do carpo foram determinadas, assim como foi realizada a classificação quanto ao grau de visibilidade nos dois métodos, por dois observadores independentes.

Foram realizadas comparações qualitativas entre as imagens do canal do carpo proximal e distal, adquiridas pela RM e pela US, e também foram estabelecidas comparações entre esses dois métodos, para se definir qual é o melhor exame para o estudo de cada estrutura componente do canal do carpo.

Tanto a US como a RM mostraram-se importantes na avaliação do canal do carpo, cujos componentes apresentaram diferentes graus de visibilização. Os ossos do carpo e ligamentos foram mais bem caracterizados na RM em todos os planos. O nervo mediano e os tendões flexores foram mais bem definidos na US do que na RM no plano transversal, porém não houve diferenças de visibilização entre os dois métodos, no plano sagital. O retináculo dos flexores apresentou melhor visibilidade na RM do que na US, no plano sagital, porém não houve diferenças estatisticamente significantes no plano transversal, entre os dois métodos.



 
RB RB RB
GN1© Copyright 2024 - All rights reserved to Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Av. Paulista, 37 - 7° andar - Conj. 71 - CEP 01311-902 - São Paulo - SP - Brazil - Phone: (11) 3372-4544 - Fax: (11) 3372-4554