RESUMOS DE TESES
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Autho(rs): Tereza Loffredo Bilton |
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A dinâmica da deglutição, de adultos assintomáticos, foi avaliada por meio do videodeglutoesofagograma, com a finalidade de identificar os eventos desta dinâmica nas fases oral, faríngea e esofágica, e determinar as variações associadas ao envelhecimento. Foram avaliados 85 indivíduos, distribuídos em três grupos: < 35 anos (N = 31), 35 a 64 anos (N = 19), ³ 65 anos (N = 35). Dentre as diferenças observadas nos grupos, encontramos os aspectos: uso de próteses dentárias, estase do meio de contraste na valécula, contrações terciárias no esôfago, retardo leve e moderado esvaziamento esofágico em posição ortostática e a 30°. De forma geral, concluiu-se que as ocorrências mais graves e significativas foram detectadas na faixa etária ³ 65 anos. Porém, todos os voluntários idosos do presente estudo estavam compensados, não apresentando alterações relacionadas ao estado de nutrição e hidratação, mantendo o prazer de comer.
Tendão do músculo tibial posterior: correlação da ressonância magnética e ultra-sonografia com peças anatômicas. Autora: Patrícia Gírio Matos.
Para estudo da anatomia do tendão do músculo tibial posterior, foram utilizadas peças anatômicas seccionadas nos planos transversal, coronal e sagital, com espessura de 4 mm, em posição anatômica. Foram realizados, ainda, cortes transversais oblíquos formando ângulo de 45 graus com a planta do pé. Trinta voluntários foram submetidos a ressonância magnética, e trinta, a ultra-sonografia. Vinte e quatro voluntários foram comuns aos dois grupos. O tendão do músculo tibial posterior foi identificado nas peças anatômicas e correlacionado com as imagens obtidas dos voluntários. Foram estabelecidos os graus de visibilização do tendão do músculo tibial posterior, nesses dois métodos, por dois observadores independentes. Foram realizadas a descrição da anatomia, as características de imagem e a comparação do grau de visibilização do tendão nos dois métodos. Definiram-se, então, os planos anatômicos e a posição do pé que demonstraram com maior precisão o tendão do músculo tibial posterior. A ressonância magnética e a ultra-sonografia proporcionaram boa visibilização do tendão nos diversos planos. O plano transversal oblíquo foi o que permitiu a melhor visibilização do tendão do músculo tibial posterior no nível retromaleolar e da sua inserção no navicular.
Estudo comparativo da eficácia da tomografia computadorizada com contraste endovenoso com a ressonância magnética sem contraste na detecção de lesões hepáticas focais em pacientes com neoplasia colorretal. Autora: Silvana de Castro Faria.
Realizamos estudo prospectivo em 37 pacientes portadores de neoplasia colorretal que realizaram exames de tomografia computadorizada (TC) com contraste endovenoso (EV) e ressonância magnética (RM) sem contraste, durante o período de novembro de 1993 a abril de 1996. Os nossos objetivos foram comparar a sensibilidade da TC com contraste EV com a RM sem contraste na detecção de lesões hepáticas focais nesses pacientes e avaliar a reprodutibilidade dos dois métodos. O padrão ouro utilizado foi a portotomografia (PTC) e a ultra-sonografia intra-operatória (USIO). Foram detectadas 35 lesões em 16 pacientes. A RM detectou 22 lesões, e a TC, 15. A diferença de sensibilidade entre a RM (62,8%) e a TC (42,8%) foi estatisticamente significante. Quando se levou em consideração o diâmetro das lesões, observou-se redução significativa na detecção da TC e da RM para lesões menores que 1,0 cm. A RM detectou oito lesões (42,1%) e a TC apenas três (15,7%) das 19 lesões menores que 1,0 cm. Houve concordância interobservador em relação à presença e à ausência de lesões hepáticas focais na TC e na RM, como também no número de lesões detectadas. Concluímos que a RM sem contraste apresenta sensibilidade estatisticamente superior à TC com contraste EV na detecção de lesões hepáticas focais em pacientes com neoplasia colorretal, e que os dois métodos são reprodutíveis.
Estudo anatômico do canal do carpo: ressonância magnética, ultra-sonografia e correlação com peças anatômicas. Autora: Claudia Kazue Yamaguchi.
Nove peças anatômicas foram seccionadas nos planos transversal, coronal e sagital, em posição anatômica. Trinta voluntários realizaram ressonância magnética (RM), e trinta, ultra-sonografia (US), cujas imagens foram correlacionadas às peças anatômicas. As características de imagem do canal do carpo foram determinadas, assim como foi realizada a classificação quanto ao grau de visibilidade nos dois métodos, por dois observadores independentes. Foram realizadas comparações qualitativas entre as imagens do canal do carpo proximal e distal, adquiridas pela RM e pela US, e também foram estabelecidas comparações entre esses dois métodos, para se definir qual é o melhor exame para o estudo de cada estrutura componente do canal do carpo. Tanto a US como a RM mostraram-se importantes na avaliação do canal do carpo, cujos componentes apresentaram diferentes graus de visibilização. Os ossos do carpo e ligamentos foram mais bem caracterizados na RM em todos os planos. O nervo mediano e os tendões flexores foram mais bem definidos na US do que na RM no plano transversal, porém não houve diferenças de visibilização entre os dois métodos, no plano sagital. O retináculo dos flexores apresentou melhor visibilidade na RM do que na US, no plano sagital, porém não houve diferenças estatisticamente significantes no plano transversal, entre os dois métodos. |