Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

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Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 34 nº 2 - Mar. / Abr.  of 2001

RESUMOS DE TESES
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Page(s) 78 to 78



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1 – A BHTJ confirmou ser um método diagnóstico útil naqueles pacientes que necessitavam de diagnóstico por biópsia hepática, mas que apresentavam contra-indicação para a biópsia hepática percutânea.

2 – O tamanho das amostras obtidas com o sistema automatizado de agulha "trucut" (grupo 2) foi significativamente maior que o das obtidas com a agulha de Ross modificada (p = 0,000000041).

3 – O tamanho das amostras dos pacientes do grupo 1 (agulha de Ross modificada), sem e com cirrose, não apresentou diferença estatisticamente significativa (p = 0,072).

4 – O tamanho das amostras dos pacientes do grupo 2 (agulha "trucut" automatizada), sem e com cirrose, não apresentou diferença estatisticamente significativa (p = 0,516).

5 – A média de espaços-porta obtidos em biópsias dos pacientes do grupo 2 foi significativamente maior em relação aos do grupo 1 (p = 0,0000913).

6 – O sucesso da BHTJ com agulha "trucut" foi superior no diagnóstico histopatológico quando comparado com a BHTJ com a agulha de Ross modificada. A obtenção de tecido hepático por BHTJ no grupo 1 ocorreu em 44 (83%) dos 53 procedimentos e o diagnóstico histopatológico foi possível em 35 (66%). No grupo 2, dos 29 procedimentos, obteve-se tecido hepático em 27 (93%) e diagnóstico histopatológico conclusivo em 25 (86%). No entanto, esta diferença não atingiu o nível de significância clássica (p = 0,087).

7 – O número de insucessos foi inferior na BHTJ com agulha "trucut", comparado ao com agulha de Ross modificada. O insucesso ocorreu em 19 procedimentos, realizados em 17 pacientes do grupo 1 (34%). No grupo 2, o insucesso ocorreu em quatro procedimentos, realizados em três pacientes (11%).

8 – Complicações ocorreram em dez pacientes do grupo 1 (20%) e em sete pacientes do grupo 2 (28%), sendo considerada grave em apenas um paciente do grupo 1, que foi perfuração da veia renal direita.

 

 

Avaliação cintilográfica da variação pulsátil do fluxo pulmonar durante o ciclo cardíaco.

Autor: Marcelo Tatit Sapienza.
Orientador: Fausto Haruki Hironaka.
Área de concentração: Medicina nuclear.
Tese de Doutorado. FMUSP, 2000.

 

 

O volume e o fluxo sanguíneo pulmonar apresentam variações pulsáteis, de difícil detecção nos pequenos vasos. Neste estudo desenvolveu-se um método de análise do fluxo arterial pulmonar pela cintilografia de primeira passagem com macroagregado de albumina-Tc-99m (MAA), realizada em dez indivíduos normais. O aporte pulmonar de MAA mostra um pico de fluxo na sístole e dois na diástole, com fase intermediária de fluxo retrógrado em nove pacientes. O volume sanguíneo pulmonar foi analisado pela cintilografia com hemácias-Tc-99m sincronizada ao eletrocardiograma em outros dez indivíduos normais, tendo variação média de 5% a cada batimento.

Os métodos empregados permitiram a avaliação não-invasiva das variações do aporte e do volume sanguíneo pulmonar no ciclo cardíaco.


 
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