Conclusão: Esses dados refletem a dificuldade em caracterizar-se, por meio desses sinais e das técnicas utilizadas, a síndrome do túnel do carpo, nos punhos sintomáticos, pela ressonância magnética.
Padronização de valores de referência para captação tiroidiana utilizando 123I.
Autora: Flávia Costa Aldighieri.
Orientador: Gilberto Alonso.
Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2002.
Objetivo: Padronizar valores de referência para captação tiroidiana com 123I em indivíduos eutiroidianos, após 2, 6 e 24 horas.
Métodos: Para a realização deste estudo, a autora levantou dados de 316 indivíduos encaminhados a um serviço de medicina nuclear em São Paulo, os quais realizaram dosagens de T4 livre e TSH, cujos resultados eram normais, e exames de cintilografia e captação da tiróide 2, 6 e 24 horas após a administração de 123I. Os resultados obtidos foram analisados estatisticamente, sendo submetidos ao teste de aderência à curva normal (teste de Kolmogorov-Smirnov) e avaliação dos valores de assimetria e curtose.
Resultados: As distribuições de valores de captação após 2, 6 e 24 horas mostraram estarem próximas à distribuição normal, portanto, esta foi utilizada para a construção do intervalo de referência. Foram avaliadas, também, as médias e variâncias obtidas separadamente segundo o sexo, para captação após 24 horas. Foi realizado o teste t não-pareado com as duas distribuições, e este apresentou resultado de p = 0,2039 para a comparação entre as médias e p = 0,0716 para a comparação entre as variâncias, mostrando que as diferenças entre as médias e as variâncias entre os sexos não são estatisticamente significantes. Como resultado, foram construídos os seguintes intervalos: para captação após 2 horas, 0 a 8%; para captação após 6 horas, 0 a 16%; e para captação de 24 horas, 3 a 23%.
Conclusão: A padronização dos valores de captação tiroidiana deve ser feita periodicamente em cada serviço de medicina nuclear, principalmente quando há algum tipo de mudança na metodologia utilizada.