Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

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Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 35 nº 5 - Set. / Out.  of 2002

RESUMOS DE TESES
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Page(s) 272 to 272



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Os resultados obtidos mostram que o sinal do halo é um achado inespecífico, podendo ocorrer em várias doenças infecciosas e não-infecciosas, e ser resultado de hemorragia ou de infiltração celular neoplásica ou inflamatória. Entretanto, em um contexto clínico compatível, a presença do halo de vidro fosco sugere fortemente o diagnóstico de aspergilose pulmonar angioinvasiva, surgindo precocemente no curso da infecção.

 

 

Microadenomas hipofisários: aspectos à ressonância magnética.

Autor: Bruno Beber Machado.
Orientadores: Edson Marchiori, Alair Augusto S.M.D. dos Santos.
Tese de Mestrado. UFRJ, 2002.

 

 

Procedeu-se a uma revisão de exames de ressonância magnética de 100 pacientes com o diagnóstico confirmado de microadenoma hipofisário, com o objetivo de determinar a importância deste método no diagnóstico da doença e relatar os principais aspectos de imagem encontrados.

Os exames foram realizados em aparelhos de 0,5 e 1,0 Tesla, utilizando-se seqüências rápidas, antes e após a administração de contraste paramagnético (gadolínio). No grupo estudado, predominaram pacientes adultos jovens do sexo feminino.

Os aspectos mais freqüentemente observados à ressonância magnética foram os de nódulos hipointensos na ponderação T1, com pouca ou nenhuma impregnação pelo gadolínio na seqüência em T1 com contraste. Em relação ao posicionamento da haste hipofisária, verificou-se que na maioria dos casos ela encontrava-se centrada, enquanto a maioria dos tumores tinha localização lateral na glândula.

Concluiu-se que o desvio da haste, como achado isolado, não deve ser considerado indicador de microadenoma hipofisário. A ressonância magnética mostrou-se um excelente método na detecção dos microadenomas, sendo que, para o diagnóstico, é fundamental a injeção venosa de gadolínio o mais próximo possível da aquisição das imagens.

 

 

Degeneração sarcomatosa da doença de Paget óssea.

Autor: Alexandre Szerman.
Orientador: Edson Marchiori.
Tese de Mestrado. UFRJ, 2002.

 

 

Neste trabalho foi realizado um estudo retrospectivo com 13 pacientes com degeneração sarcomatosa da doença de Paget, provenientes do arquivo do Clube do Osso, Rio de Janeiro, e feita a análise dos aspectos radiológicos, clínicos e histopatológicos.

A doença predominou em pacientes do sexo masculino e teve pico de incidência na oitava década de vida. Os achados clínicos mais freqüentes foram a dor de início recente ou dor crônica agudizada (92,3% dos casos) e a massa de tecidos moles (46,1% dos casos). O tipo histológico mais comum foi o osteossarcoma, com 38,5% dos casos. Os principais sítios de acometimento da degeneração sarcomatosa foram, em ordem decrescente, o fêmur e o úmero. O achado radiológico mais comumente encontrado foi a ruptura da cortical, identificada em 77% dos casos. As lesões líticas representaram o padrão de lesão mais freqüente (53,8% dos casos), seguido pelas lesões mistas (38,5% dos casos).

Apesar do grande auxílio que a tomografia computadorizada e a ressonância magnética trouxeram na determinação precisa de vários aspectos da transformação maligna da doença de Paget, a radiologia convencional continua sendo de suma importância na suspeição do diagnóstico.


 
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