Keywords: Sinonasal malignant tumors, Orbital invasion, Cranial invasion, Computed tomography
Descritores: Tumores malignos sinonasais, Invasão orbitária, Invasão craniana, Tomografia computadorizada
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Abstract:
Malignant tumors of the sinonasal cavities are rare and often diagnosed late in the course of the disease. These tumors can extend into regions such as the orbit and brain, where treatment is difficult. Ten patients with nontreated sinonasal malignant neoplasms and radiological evidence of tumor extension into the orbit and brain were studied with computed tomography. Five (50%) tumors were epithelial neoplasms whereas squamous cell carcinoma was the most common type (3 cases). The ethmoidal sinus was the most common site of origin of the tumors (40%), followed by the maxillary sinus (30%) and nasal cavity (30%). A total of 16 orbits were involved since 6 patients (60%) had bilateral orbital involvement. The tumors extended more often into the orbits through erosion of the medial and inferior orbital bones. All orbital compartments were involved in the majority of the orbits. Tumoral extension into the cranial cavity was more common through the ethmoidal (70%) and orbital roof (30%). The anterior cranial fossa was involved in 8 cases (80%), followed by the medial cranial fossa (40%) and frontal lobe (excluding the anterior fossa) (30%). Thirty-seven regions of the face, other that the site of tumor origin, orbits and cranial cavity, were involved by the 10 tumors, indicating the extensive loco-regional disease at the time of diagnosis.
Resumo:
Tumores malignos das cavidades sinonasais são raros e freqüentemente diagnosticados em estágio avançado da doença. A extensão destes tumores para locais críticos como a órbita e o crânio gera dificuldades no tratamento destas lesões. Dez pacientes com neoplasia maligna sinonasal, sem qualquer tratamento prévio e com evidência radiológica de extensão órbito-craniana, foram estudados por tomografia computadorizada. Dos dez tumores, cinco (50%) foram neoplasias epiteliais, tendo sido a mais comum o carcinoma epidermóide (três casos). O sítio de origem tumoral mais comum foi o seio etmoidal, em quatro pacientes (40%), seguido pelo seio maxilar (30%) e pela fossa nasal (30%). Dezesseis órbitas foram comprometidas, já que seis pacientes (60%) apresentaram acometimento orbitário tumoral bilateral. Os tumores se estenderam mais freqüentemente para as órbitas através de erosão da parede medial e do soalho orbitários. A maioria das órbitas teve todos os compartimentos acometidos. Extensão dos tumores para a cavidade craniana foi mais comum através do teto etmoidal (70%) e teto orbitário (30%). A fossa craniana anterior foi acometida em oito casos (80%), seguida pela fossa craniana média (40%) e pelo lobo frontal (excluindo-se a fossa anterior) (30%). Trinta e sete regiões da face foram acometidas pelos dez tumores, excluindo-se o sítio de origem da neoplasia e a região órbito-craniana, corroborando a grande extensão loco-regional do tumor no momento do diagnóstico.
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