RESUMOS DE TESES
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Autho(rs): Maria Lúcia O. Santos |
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Outras doenças estudadas, observadas com menor freqüência, foram bronquiolite obliterante com pneumonia em organização, insuficiência cardíaca congestiva, leptospirose, proteinose alveolar, silicose aguda, pneumonia lipídica, aspergilose invasiva, hemossiderose idiopática e metástases. Processo inflamatório ocupando a luz alveolar foi observado nos casos de bronquiolite obliterante com pneumonia em organização. A ocupação alveolar por sangue foi observada nos casos de leptospirose, hemossiderose idiopática, metástases de tumor renal e na aspergilose invasiva; por vacúolos de gordura na pneumonia lipídica; por material protéico e lipoprotéico na silicoproteinose e na proteinose alveolar; e por líquido de edema na insuficiência cardíaca congestiva.
Estudo comparativo entre a ortopantomografia e a tomografia computadorizada no planejamento de implantes dentários osteointegráveis. Autor: Marcelo Freitas de Aguiar.
O presente estudo avaliou as ampliações verticais produzidas nas radiografias panorâmicas, comparando-as com as medidas obtidas em exames de tomografia computadorizada, em que as imagens são mostradas na proporção de 1:1, ou seja, em tamanho real. Foram incluídos, no estudo, 33 pacientes submetidos aos dois exames, dos quais cinco realizaram exames das duas arcadas dentárias, 14 realizaram exames apenas da maxila e 14 realizaram exames apenas da mandíbula, perfazendo o total de 38 arcadas. Foram escolhidas regiões das arcadas, denominadas de sítios, que pudessem ser identificadas nos dois exames, mensuradas e comparadas. No total, foram analisados 90 sítios e os valores encontrados foram submetidos ao teste t de Student para medidas pareadas em duas situações distintas: a) comparando as medidas obtidas em sítios da maxila; b) comparando as medidas obtidas em sítios da mandíbula. Foram observadas diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em ambas as situações. Na arcada superior, 68% das medidas encontradas na radiografia panorâmica foram subestimadas em relação às medidas da tomografia computadorizada, enquanto 32% dessas medidas foram superestimadas. As diferenças entre as medidas da radiografia panorâmica e da tomografia computadorizada na maxila variaram em até 1,97 mm, com desvio padrão de 1,29 mm. Na arcada inferior, 74% das medidas encontradas na radiografia panorâmica foram subestimadas em relação às medidas da tomografia computadorizada, enquanto em 26% estas medidas foram superestimadas. As diferenças entre as medidas da radiografia panorâmica e da tomografia computadorizada da mandíbula variaram em até 1,84 mm, com desvio padrão de 1,01 mm. Foi possível concluir que a radiografia panorâmica, quando comparada com a tomografia computadorizada, mostrou não ser exame confiável em relação à verificação da altura óssea disponível para um planejamento de implantes dentários. |