Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 37 nº 5 - Sep. / Oct.  of 2004

ORIGINAL ARTICLE
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Page(s) 313 to 321

Liver and spleen magnetic resonance imaging evaluation in patients with chronic Schistosoma mansoni infection

Autho(rs): Alexandre Sérgio de Araújo Bezerra, Giuseppe D'Ippolito, Rogério Pedreschi Caldana, Alexandre Oliveira Cecin, Jacob Szejnfeld

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Texto em Português English Text

Keywords: Parasitic liver disease, Spleen, Schistosomiasis mansoni, Magnetic resonance imaging

Descritores: Hepatopatias parasitárias, Esplenopatias, Esquistossomose mansoni, Ressonância magnética

Abstract:
OBJECTIVE: To qualitatively and quantitatively evaluate the morphological changes of the liver and spleen using magnetic resonance imaging (MRI) in patients with chronic infection by Schistosoma mansoni and the reproducibility of MRI findings in the hepatosplenic evaluation of these patients. MATERIALS AND METHODS: We prospectively studied 28 schistosomotic patients submitted to MRI of the upper abdomen. The scans were performed using a high field equipment (1.5 T), a body coil and a power injector for administration of intravenous contrast. The scans were interpreted by two independent examiners who evaluated the presence of morphological changes in the liver and spleen. Interobserver and intraobserver agreement were measured using the kappa and intraclass correlation tests. RESULTS: Qualitative variables presented good interobserver and intraobserver agreement (kappa > 0.65 and r > 0.66, respectively). The best interobserver agreement was for the anteroposterior diameter of the spleen (r = 0.98). The observers identified reduction of the right hepatic lobe, enlargement of the left hepatic lobe and caudate lobes associated with splenomegaly in almost all patients, and also identified fissure widening, heterogeneity of hepatic parenchyma, irregularity of hepatic contours, presence of peripheral hepatic vessels and periportal fibrosis in almost all patients. CONCLUSION: Hepatic morphological changes are characterized by reduction of the right lobe and enlargement of the caudate and left lobes, and morphological changes in the spleen are characterized by the presence of splenomegaly and siderotic nodules. MRI presents high reproducibility for the evaluation of these changes in patients with chronic infection by Schistosoma mansoni.

Resumo:
OBJETIVO: Avaliar, qualitativa e quantitativamente, as alterações morfológicas hepáticas e esplênicas por ressonância magnética (RM) em pacientes portadores de esquistossomose mansônica crônica, e a reprodutibilidade do método na avaliação hepatoesplênica destes pacientes. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizou-se estudo prospectivo em 28 pacientes esquistossomóticos submetidos à RM de abdome superior. Os exames foram realizados em equipamento com alto campo (1,5 T), utilizando-se bobina de corpo e bomba injetora para a administração do contraste endovenoso, e interpretados por dois examinadores independentes, que avaliaram a presença de alterações morfológicas hepáticas e esplênicas. A concordância interobservador e intra-observador foram medidas pelo teste kappa e pelo teste do coeficiente de correlação intraclasses. RESULTADOS: As variáveis qualitativas e quantitativas apresentaram boa concordância interobservador e intra-observador (kapa > 0,65 e r > 0,66, respectivamente). A maior concordância interobservador foi obtida para o diâmetro ântero-posterior do baço (r = 0,98). Os observadores identificaram redução do lobo hepático direito, aumento do lobo hepático esquerdo e caudado associado a esplenomegalia em quase todos os pacientes, e alargamento de fissuras, heterogeneidade do parênquima hepático, irregularidade de contornos, vasos periféricos hepáticos e fibrose periportal em mais de 82% dos pacientes. CONCLUSÃO: As alterações morfológicas hepáticas caracterizam-se pela redução do lobo direito e aumento dos lobos caudado e esquerdo, e as esplênicas, pela presença de esplenomegalia e nódulos sideróticos. A RM apresenta elevada reprodutibilidade na avaliação dessas alterações em pacientes com esquistossomose mansônica crônica.


 
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