RESUMO DE TESE
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Os dados obtidos dos três grupos foram submetidos conjuntamente à análise de variância, teste de Tukey (5%) e teste de Wilcoxon em 1,7%, os quais evidenciaram que, cefalometricamente, ocorreu restrição significativa no deslocamento anterior da maxila no grupo experimental (p = 0,0001), aumento no comprimento efetivo da mandíbula (p = 0,0001), assim como o seu posicionamento mais anterior em relação à base do crânio. Com relação ao componente dento-alveolar, no grupo tratado, houve lingualização e retrusão dos incisivos superiores (p = 0,0016) e correção da sobremordida e sobressaliência quando comparado aos grupos controle e oclusão normal. Não ocorreram alterações significantes no VERT de Ricketts para os três grupos estudados entre o início e o término da pesquisa. Na avaliação pela ressonância magnética, as variáveis Ca'-Ti', Ca'-TP e índice do espaço articular (IEA) demonstraram que os côndilos mandibulares nos pacientes com má oclusão de classe II estavam posicionados anteriormente em relação à fossa mandibular em ambos os grupos, controle e tratado, ao início da pesquisa. Contudo, após o período de 18 meses, o grupo tratado com RF-2 apresentou deslocamento posterior estatisticamente significante (Ca'-Ti', Ca'-TP e IEA com p < 0,001) dos côndilos no interior da fossa mandibular, deixando-os mais concentricamente posicionados, fato que não ocorreu nos pacientes com má oclusão de classe II, não tratados. O grupo com oclusão normal apresentou, tanto ao início quanto ao término do período de observação, a posição centralizada dos côndilos no interior das fossas mandibulares. Esta pesquisa mostrou que o aparelho de Fränkel corrigiu a má oclusão de classe II dentária nos pacientes do grupo tratado, ao tempo que propiciou modificação funcional positiva nas ATMs dos pacientes, crescimento significativo da mandíbula, favorecendo uma relação harmônica entre as bases ósseas, sem, contudo, alterar o tipo facial dos pacientes. > Condromalácia de patela: comparação entre os achados em aparelhos de ressonância magnética de alto e baixo campo magnético
Autor: Maxime Figueiredo de Oliveira Freire Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2004.
OBJETIVOS: Comparar o aparelho de ressonância magnética de baixo campo e o aparelho de alto campo para estudo da cartilagem articular da patela com as seqüências GRE 2D, GRE 3D, FSE T2 e STIR (baixo campo) e TSE T2 SPIR (alto campo) e definir protocolo para o aparelho de baixo campo. |