Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 37 nº 4 - Jul. / Ago.  of 2004

RESUMO DE TESE
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Page(s) 302 to 302



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Os dados obtidos dos três grupos foram submetidos conjuntamente à análise de variância, teste de Tukey (5%) e teste de Wilcoxon em 1,7%, os quais evidenciaram que, cefalometricamente, ocorreu restrição significativa no deslocamento anterior da maxila no grupo experimental (p = 0,0001), aumento no comprimento efetivo da mandíbula (p = 0,0001), assim como o seu posicionamento mais anterior em relação à base do crânio. Com relação ao componente dento-alveolar, no grupo tratado, houve lingualização e retrusão dos incisivos superiores (p = 0,0016) e correção da sobremordida e sobressaliência quando comparado aos grupos controle e oclusão normal. Não ocorreram alterações significantes no VERT de Ricketts para os três grupos estudados entre o início e o término da pesquisa. Na avaliação pela ressonância magnética, as variáveis Ca'-Ti', Ca'-TP e índice do espaço articular (IEA) demonstraram que os côndilos mandibulares nos pacientes com má oclusão de classe II estavam posicionados anteriormente em relação à fossa mandibular em ambos os grupos, controle e tratado, ao início da pesquisa. Contudo, após o período de 18 meses, o grupo tratado com RF-2 apresentou deslocamento posterior estatisticamente significante (Ca'-Ti', Ca'-TP e IEA com p < 0,001) dos côndilos no interior da fossa mandibular, deixando-os mais concentricamente posicionados, fato que não ocorreu nos pacientes com má oclusão de classe II, não tratados. O grupo com oclusão normal apresentou, tanto ao início quanto ao término do período de observação, a posição centralizada dos côndilos no interior das fossas mandibulares.

Esta pesquisa mostrou que o aparelho de Fränkel corrigiu a má oclusão de classe II dentária nos pacientes do grupo tratado, ao tempo que propiciou modificação funcional positiva nas ATMs dos pacientes, crescimento significativo da mandíbula, favorecendo uma relação harmônica entre as bases ósseas, sem, contudo, alterar o tipo facial dos pacientes.

 

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Condromalácia de patela: comparação entre os achados em aparelhos de ressonância magnética de alto e baixo campo magnético

 

Autor: Maxime Figueiredo de Oliveira Freire
Orientador: Artur da Rocha Corrêa Fernandes. Co-orientador: Mario Carneiro Filho

Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2004.

 

OBJETIVOS: Comparar o aparelho de ressonância magnética de baixo campo e o aparelho de alto campo para estudo da cartilagem articular da patela com as seqüências GRE 2D, GRE 3D, FSE T2 e STIR (baixo campo) e TSE T2 SPIR (alto campo) e definir protocolo para o aparelho de baixo campo.
MÉTODOS: Foi realizado estudo em dois grupos de indivíduos, 15 sintomáticos e 10 assintomáticos (idade entre 19 e 49 anos, média de 30,79 anos), nos quais realizamos cortes transversais da patela com as seqüências TSE T2 SPIR (alto campo) e GRE 2D, GRE 3D, FSE T2 e STIR (baixo campo) em 40 joelhos (20 joelhos sintomáticos e 20 joelhos assintomáticos). Cada seqüência foi analisada separadamente para o estudo da cartilagem, sem conhecimento dos dados do paciente e do resultado das outras seqüências, sendo atribuído grau de lesão de 0 a 3 e descrita a sua localização. Os resultados de concordância e discordância foram analisados pelos testes de Kappa e McNemar e determinadas as medidas de eficiência.
RESULTADOS: Na faceta medial houve variação da sensibilidade de 55,6% a 88,9%, especificidade de 67,7% a 77,4%, acurácia de 72,5% a 75% e concordância de 25% a 45%; as discordâncias abaixo da diagonal foram significantes e variaram de 65% a 45%. Na faceta lateral houve variação da sensibilidade de 44,4% a 55,6%, especificidade de 93,5% a 96,8%, acurácia de 82,5% a 87,5% e concordância de 62,5% a 67,5%; as discordâncias não foram significantes e variaram de 22,22% a 11,11%. No ápice houve variação da sensibilidade de 9,09% a 36,4%, especificidade de 93,1% a 100%, acurácia de 75% a 77,5% e concordância de 65% a 72,5%; as discordâncias acima da diagonal foram significantes e variaram de 30% a 25%.
CONCLUSÕES: A seqüência STIR teve a melhor concordância com a seqüência TSE T2 SPIR; a seqüência FSE T2 apresentou sensibilidade muito maior que as demais seqüências e a associação dessas duas seqüências do baixo campo foi a mais indicada para o estudo da cartilagem patelar. Áreas de aumento de sinal dificultam o estudo da cartilagem da faceta medial da patela no aparelho de baixo campo.


 
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