Autho(rs): Pitágoras Baskara Justino, Heloisa de Andrade Carvalho, Ronaldo Hueb Baroni, Roberto Blasbalg, Claudia da Costa Leite |
Keywords: Uterine cervix cancer, Radiotherapy, Magnetic resonance imaging
Descritores: Câncer de colo uterino, Radioterapia, Ressonância magnética
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Abstract:
OBJECTIVE: To assess the rate of geographic miss on conventional radiotherapy planning of patients with cervical cancer, using magnetic resonance imaging. MATERIALS AND METHODS: Thirty-two patients with squamous cell carcinoma of the uterine cervix were studied. Magnetic resonance imaging of the pelvis was performed after clinical staging. Magnetic resonance imaging findings were compared with the classic fields described for the "box" technique. Target volume within less than 1 cm margins of the fields' limits was considered as geographic miss. RESULTS: Classical radiation field limits were inadequate in 24 cases (75%), all in the anterior (46%) or posterior (40%) border of the lateral fields. CONCLUSION: Magnetic resonance detected a high probability of geographic miss on conventional radiotherapy planning in this population, both in initial and advanced stages of the disease.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar o índice de erros geográficos no planejamento radioterápico convencional de pacientes com carcinoma de colo uterino por meio da ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e duas pacientes com diagnóstico histológico de carcinoma espinocelular de colo uterino, com indicação de radioterapia, foram analisadas. Foi realizada ressonância magnética da pelve, sendo essas imagens comparadas aos campos clássicos de radioterapia, técnica de quatro campos em "tijolo". Considerou-se erro geográfico quando o volume alvo não foi englobado pelos campos, com margens mínimas de 1 cm. RESULTADOS: Em 24 pacientes (75%) foi detectada possibilidade de erro geográfico se fossem utilizados os campos convencionais. Em todos os casos o erro foi à custa dos limites anterior (46%) ou posterior (40%) dos campos laterais. CONCLUSÃO: A ressonância magnética evidenciou chance elevada de erro geográfico no planejamento radioterápico convencional na população analisada, tanto nas pacientes com doença em estádios iniciais quanto avançados.
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