Autho(rs): Emerson L. Gasparetto, Rodrigo Pimenta, César Inoue, Sérgio E. Ono, Dante L. Escuissato |
Keywords: High-resolution computed tomography, Progressive systemic sclerosis, Reticular pattern
Descritores: Tomografia computadorizada de alta resolução, Esclerose sistêmica pulmonar, Padrão reticular
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Abstract:
OBJECTIVE: To describe the high-resolution computed tomography findings in the lung of patients with systemic sclerosis, independently of the respiratory symptoms. MATERIALS AND METHODS: Seventy-three high-resolution computed tomography scans of 44 patients with clinical diagnosis of systemic sclerosis were reviewed and defined by the consensus of two radiologists. RESULTS: Abnormalities were seen in 91.8% (n = 67) of the scans. The most frequent findings were reticular pattern (90.4%), ground-glass opacities (63%), traction bronchiectasis and bronchiolectasis (56.2%), esophageal dilatation (46.6%), honeycombing pattern (28.8%) and signs of pulmonary hypertension (15.6%). In most cases the lesions were bilateral (89%) and symmetrical (58.5%). The lesions were predominantly located in the basal (91.2%) and peripheral (92.2%) regions. CONCLUSION: In the majority of the patients, progressive systemic sclerosis can cause pulmonary fibrosis mainly characterized by reticular pattern with basal and peripheral distribution on high-resolution computed tomography.
Resumo:
OBJETIVO: Descrever os achados de tomografia computadorizada de alta resolução de pacientes com esclerose sistêmica pulmonar, independentemente dos sintomas respiratórios. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram revisados 73 exames de tomografia computadorizada de alta resolução de 44 pacientes com diagnóstico de esclerodermia estabelecido através de critérios clínicos e laboratoriais. Os exames foram revisados por dois radiologistas, que estabeleceram os achados por consenso. RESULTADOS: Em 91,8% (n = 67) dos exames observaram-se alterações. Os principais achados foram lesões de padrão reticular (90,4%), opacidades em vidro-fosco (63%), bronquiectasias e bronquiolectasias de tração (56,2%), dilatação esofagiana (46,6%), faveolamento (28,8%) e sinais de hipertensão pulmonar (15,6%). Na maioria dos casos as lesões eram bilaterais (89%) e simétricas (58,5%). Quanto à localização, houve predomínio de lesões basais (91,2%) e periféricas (92,2%). CONCLUSÃO: A esclerose sistêmica progressiva acarreta fibrose pulmonar na maioria dos pacientes, caracterizada principalmente por lesão reticular basal e periférica.
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