Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 38 nº 3 - Maio / Jun.  of 2005

RESUMO DE TESE
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Page(s) 194 to 194



RESUMOS DE TESES

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RESULTADOS: Alterações apenas identificadas em pacientes com síndrome de Churg-Strauss com nível de significância estatística (teste exato de Fisher p < 0,05) incluíram opacidades em vidro fosco (76,9%), áreas de consolidação (53,8%), nódulos centrolobulares (69,2%), nódulos com 1 a 3 cm de diâmetro (46,2%), espessamento liso de septos interlobulares (46,2%), opacidades lineares (46,2%), derrame pleural (38,5%). Observou-se moderada a excelente concordância entre os dois observadores na interpretação destes achados (k = 0,55 a 1,00). Alterações identificadas com freqüências semelhantes em asmáticos com e sem síndrome de Churg-Strauss foram espessamento de paredes brônquicas (69,2% e 50,0%) e bronquiectasias (15,4% e 14,3%). Material de biópsia cirúrgica (n = 3) e de autópsia (n = 1) demonstraram doença do espaço aéreo (n = 3), espessamento septal (n = 3) e anormalidades em via aérea (n = 2). Histologicamente, a doença do espaço aéreo incluiu pneumonia eosinofílica (n = 2) e pequeno foco de pneumonia em organização (n = 1). O espessamento septal foi secundário a edema combinado a numerosos (n = 2) ou raros eosinófilos (n = 1). Biópsia transbrônquica (n = 5) demonstrou aumento de eosinófilos em três pacientes e foi normal em dois pacientes. As correlações moderadas encontradas entre os achados de TCAR e os achados histológicos, segundo o coeficiente phi, foram: espessamento de septos interlobulares e espessamento septal (p = 0,018), derrame pleural e espessamento septal (p = 0,018), derrame pericárdico e espessamento septal (p = 0,023). Foi encontrada forte correlação entre derrame pericárdico e vasculite (p = 0,003).
CONCLUSÃO: Os principais achados de TCAR na síndrome de Churg-Strauss consistem de consolidação do espaço aéreo ou opacidades em vidro fosco e espessamento de septos interlobulares. Estes achados refletem a presença de infiltração eosinofílica do espaço aéreo e do interstício e edema intersticial.

 

Ocorrência de displasia coxofemoral em gatos sem raça definida em São Paulo – SP

 

 

Autor: Luís Carlos Medeiros Jr.
Orientador: Sergio Ajzen.
Tese de Mestrado. Unifesp/EPM, 2005.

OBJETIVO: Realizar um levantamento sobre a ocorrência de displasia coxofemoral em gatos sem raça definida na cidade de São Paulo, SP, Brasil.
METODOLOGIA: Realizaram-se, em 50 animais com idade entre dois e oito anos, exames radiográficos das articulações coxofemorais em vista ventrodorsal, segundo os padrões da Orthopedic Foundation for Animals. Foram analisados a anatomia, o relacionamento entre as estruturas articulares, a topografia, o posicionamento e a densidade radiográfica da estrutura formadora das articulações. Também foi aferido o índice de Norberg como método auxiliar de classificação do grau de lesão.
RESULTADOS: Observou-se que oito machos e 12 fêmeas (40% da amostra) possuíam displasia coxofemoral.
CONCLUSÃO: O intuito de se avaliar radiograficamente a ocorrência de displasia coxofemoral nos gatos sem raça definida foi alcançado, seguindo o padrão descrito na literatura.


 
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