RESUMO DE TESE
|
|
|
|
No mesmo período, foram solicitadas 23 exumações, 12 delas com a finalidade de recolher projéteis. Foram calculados os gastos relacionados à realização de necropsias de baleados R$ 996,85 e os custos referentes à realização de exumações com a finalidade de recolher projéteis de arma de fogo R$ 1.155,40. Foi estabelecido o montante financeiro que poderia ser poupado pelos cofres públicos, a ser alocado para finalidades outras, se a perícia médico-legal de baleados, no exame inicial, tivesse obtido sucesso. Simultaneamente, este trabalho apresenta uma pesquisa, realizada por intermédio de questionário dirigido aos peritos-legistas do Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto, com a finalidade de analisar a experiência daqueles profissionais, e ficou demonstrado que eles têm pretensões fantasiosas em relação à aplicabilidade da radiologia nas perícias forenses. Por último, são propostos cursos de radiologia para os profissionais que lidam com as ciências forenses, em especial peritos-legistas e técnicos de raios X, apresentando projetos para serem avaliados pela Academia de Polícia Civil do Rio de Janeiro.
Otimização de um serviço de mamografia por meio da implantação de um programa de controle de qualidade
Autor: Fabrício Fonseca Binda Dissertação de Mestrado. UFRJ, 2004
A qualidade das clínicas radiológicas e a qualidade das imagens mamográficas são essenciais para a detecção precoce do câncer de mama. O autor fez um estudo retrospectivo de 420 filmes desprezados no Serviço de Mamografia da Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, no período de janeiro a agosto de 2002, que levou em conta aspectos quantitativos e qualitativos, analisando-se os erros e confrontando-os com a literatura. Os erros e artefatos mais freqüentemente encontrados foram: 111 decorrentes de posicionamento incorreto (26,4%), 69 devidos à técnica kV e mAs (16,4%) , 39 foram erros na compressão (9,3%), 28 foram filmes processados não expostos (6,7%), 27 foram erros nas ampliações (6,4%), 27 foram devidos à grade (6,4%), 25 foram filmes velados (6%), em 20 não se identificou a causa da rejeição (4,8%), 17 foram filmes de teste (4%), 16 foram erros de colimação (3,8%), 15 foram devidos ao rolo (3,6%), dez foram artefatos (2,4%), dez foram movimentação da paciente durante a exposição (2,4%) e seis foram relacionados aos químicos (1,4%). Sendo assim, podemos concluir que cada instituição deve garantir que os seus serviços estejam baseados na Portaria do Ministério da Saúde nº 453 da Secretaria de Vigilância Sanitária, de 1º de junho de 1998. |