CARTA AO EDITOR
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Para consideração da avaliação da CAPES, pelo menos na área de Medicina II, na qual a Radiologia está incluída, só são consideradas revista Qualis A ou B nacional, ou internacionais. Programas com publicações internacionais têm maior conceito, podendo chegar ao 7, pois existem critérios definidos para isso. Por exemplo, para um programa de pós-graduação obter o conceito 5, além de outros critérios técnicos e educacionais, 80% dos professores devem ter pelo menos três artigos publicados no triênio, sendo pelo menos um em periódico indexado no ISI e os outros dois em A nacional ou internacional C. E quem publica sabe da dificuldade de se publicar em revistas internacionais, começando pela barreira do idioma, quase sempre o inglês, que em sua norma culta não é tão simples. Na minha opinião, e por isso estou redigindo este texto de opinião, a grande meta que a RB tem que alcançar é a indexação no ISI, pois qualquer revista ali indexada é Qualis A ou B internacional. Este sim será o grande pulo a ser dado e que colocará os programas de pós-graduação em Radiologia nos níveis mais altos. Nossos artigos terão peso maior e, com a medida tomada pela RB de traduzir integralmente a versão on-line para o inglês (já disponível desde o segundo fascículo deste ano), e agora com o sistema de submissão on-line, creio que passaremos a ter até fluxo internacional de artigos para nossa revista. Desde que esteja no JCR-ISI. Certamente a indexação no PubMed/Index Medicus dará visibilidade aos artigos e aos autores brasileiros, por ser o maior meio de divulgação da arte médica, mas para a CAPES e seus critérios de avaliação, isso não importa. A RB, onde publicamos a maioria dos nossos trabalhos, indexada no PubMed ou na SciELO, terá o mesmo peso na hora da avaliação trienal que está por terminar (triênio 2004-2006). O que importa é o Qualis por ela definido. Na nossa área, Medicina II, o peso maior é dos artigos publicados em revista indexadas no JCR-ISI. Um programa de pós-graduação de conceito 6 deve ter, entre outras exigências, 80% dos professores com pelo menos quatro artigos em periódicos Qualis A ou B internacional, sendo pelo menos um Qualis A. Creio ser essa a meta de momento dos nossos três programas de pós-graduação em Radiologia. É preciso incentivar os autores de artigos nacionais a buscarem a inserção de referências das nossas revistas. E aqueles que publicam em revistas internacionais devem também inserir nossas referências para que, quando formos indexados no JCR-ISI, entremos com o pé direito e com fator de impacto elevado. E isso não é difícil. Muitos dos nossos especialistas já conseguem publicar em revistas internacionais com relativa facilidade. Esses devem abrir a porteira. Imagino que, se uma revista começa a ser citada com freqüência nos artigos listados nos indexadores internacionais, deve ser mais fácil conseguir entrar nesse mesmo indexador. Portanto, autores brasileiros, citemo-nos. Não custará tanto tempo checar a RB, seus últimos cinco anos estão integralmente disponíveis online, na SciELO, e referir artigos correlatos ao tema. Vamos juntar forças e fazer da nossa RB a mais importante, a mais citada revista médica da SciELO. Só depende de nós.
Prezado Dr. Gilberto Luiz Carvalho Ferraz, Considero adequadas as sugestões a respeito do trabalho "Biópsia pulmonar percutânea guiada por tomografia computadorizada: dados de um hospital", publicado no número anterior desta revista [Radiol Bras 2006;39(4): 277-282]. Acredito que houve erro no cálculo final das porcentagens dos achados histopatológicos, devendo ser modificadas para: malignas, 76,19%; benignas, 8,33%; inespecíficas/inconclusivas, 15,48%. Também concordo que o número total de neoplasias malignas deveria ter sido citado na página 279, segundo parágrafo, o qual é de 128. Grato pelas sugestões e colaboração, as quais valorizam o nosso trabalho e possibilitam novas reflexões.
Atenciosamente, |