Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 39 nº 3 - Maio / Jun.  of 2006

RESUMO DE TESE
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Page(s) 208 to 208



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RESULTADOS: Os valores de referência para os parâmetros de fluxo sanguíneo estabelecidos por meio do Doppler transcraniano em nossa população adulta saudável foram: velocidade média de 62 (42-82), 48 (28-68), 37 (21-53), 38 (22-54), 43 (25-61) e 32 (16-48) nas artérias cerebrais médias, cerebrais anteriores, cerebrais posteriores (P1), cerebrais posteriores (P2), basilar e vertebrais, respectivamente; velocidade de pico sistólico de 90 (60-120), 70 (42-98), 52 (28-76), 54 (32-76), 61 (35-87) e 44 (20-68) nas artérias cerebrais médias, cerebrais anteriores, cerebrais posteriores (P1), cerebrais posteriores (P2), basilar e vertebrais, respectivamente; velocidade diastólica final de 43 (28-58), 32 (16-48), 24 (10-38), 26 (12-40), 30 (16-44) e 21 (9-33) nas artérias cerebrais médias, cerebrais anteriores, cerebrais posteriores (P1), cerebrais posteriores (P2), basilar e vertebrais, respectivamente; índice de resistência de 0,51 (0,41-0,61), 0,52 (0,38-0,66), 0,53 (0,37-0,69), 0,52 (0,38-0,66), 0,51 (0,35-0,67) e 0,51 (0,35-0,67) nas artérias cerebrais médias, cerebrais anteriores, cerebrais posteriores (P1), cerebrais posteriores (P2), basilar e vertebrais, respectivamente; e índice de pulsatilidade de 0,75 (0,49-1,01), 0,78 (0,44-1,12), 0,76 (0,40-1,12), 0,74 (0,44-1,04), 0,74 (0,36-1,12) e 0,73 (0,33-1,13) nas artérias cerebrais médias, cerebrais anteriores, cerebrais posteriores (P1), cerebrais posteriores (P2), basilar e vertebrais, respectivamente. Houve tendência das velocidades de fluxo diminuírem e dos índices de impedância aumentarem com o avançar da idade. Os parâmetros de fluxo sanguíneo observados nas mulheres tenderam a ter valores superiores aos encontrados em homens.
CONCLUSÃO: Os nossos resultados são semelhantes aos de outros estudos, tanto nos valores de referência quanto na sua relação com a idade e o sexo.

 

Avaliação ultra-sonográfica da doença policística renal em gatos da raça persa

 

 

Autora: Aparecida de Cássia dos Santos.
Orientador: Sergio Ajzen.
Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2006.

OBJETIVOS: Determinar se a partir dos três meses de idade pode-se avaliar, ultra-sonograficamente, a presença de rins policísticos em gatos da raça persa, a faixa etária em que os cistos promovem alterações funcionais renais e alterações hematológicas (eritrograma), além de conhecer a porcentagem de animais afetados na população estudada.
MÉTODOS: Foram avaliados 250 gatos da raça persa, com idade entre três meses e 13 anos, de ambos os sexos. Em todos os animais foi realizada a tricotomia na região caudal das costelas e utilizado gel apropriado para a realização do exame ultra-sonográfico. Os gatos foram mantidos em decúbito dorsal e lateral (esquerdo e direito) e foram feitos cortes longitudinais dos órgãos (rins direitos e esquerdos). Para a execução desse experimento foi utilizado um transdutor linear de 7,5 MHz, cujas imagens foram documentadas por uma "printer". Foi coletado sangue venoso, pela veia jugular externa, para análise bioquímica da creatinina e do eritrograma. A coleta de urina foi feita por cistocentese, guiada pelo ultra-som, para a realização da urina tipo I.
RESULTADOS: Neste estudo foram encontrados 24,8% de animais afetados, sendo 14,3% com rins policísticos, na faixa etária de três até cinco meses, 13,8% de cinco meses até um ano, 17,9% de animais entre um e dois anos, 36,0% entre dois anos e cinco anos e 23,1% de animais maiores do que cinco anos. Foi possível a visualização de rins policísticos em animais a partir dos três meses de idade. Foram observadas alterações funcionais renais em 11 animais, sendo um entre cinco meses e um ano, três entre um ano e dois anos, quatro entre dois anos e cinco anos e três maiores do que cinco anos. Observaram-se valores baixos de hematócrito e hemoglobina em dois animais maiores do que cinco anos. De todos os animais afetados, somente um, de oito anos, apresentou resultado significativo de proteinúria.
CONCLUSÕES: Foi possível a visualização de rins policísticos em animais, a partir dos três meses de idade. Os resultados laboratoriais evidenciaram alterações funcionais renais em 11 animais nas faixas etárias < cinco meses até ³ cinco anos de idade, alterações no eritrograma foram observadas em dois animais maiores de cinco anos e, em apenas um animal, de oito anos, observaram-se níveis significativos de proteinúria.


 
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