Autho(rs): Gustavo Andrade, Romero Marques, Norma Brito, Ângelo Bomfim, Douglas Cavalcanti, Carlos Abath |
Keywords: Vascular access ports, Foreign bodies, Embolism
Descritores: Vias de acesso vascular, Corpos estranhos, Embolia
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Abstract:
OBJECTIVE: Central venous access is an increasingly frequent procedure and intravenous catheter fractures and fragments embolization, although being rare, correspond to the most common intravascular foreign bodies. This study purpose is to show our experience in the removal of these foreign bodies, employing endovascular techniques. MATERIALS AND METHODS: Retrospective analysis of ten consecutive cases in the last five years, including patients with ages ranging from 9 months to 67 years. RESULTS: The procedure was successfully performed in all the cases by means of different techniques and with no complication. Most common fragments lodgement sites were: right atrium, superior vena cava and left pulmonary artery. The retrieval of these foreign bodies by means of endovascular techniques is a relatively simple procedure when compared to the surgical alternative, and has been safely and successfully performed in countless patients. The available devices have proven quite effective and, among them, the loop snare is the most versatile. CONCLUSION: The high success rate with few complications reported, even in children, allows us to say that, whenever possible, percutaneous extraction of intravascular foreign objects should be performed. Notwithstanding, familiarization with the several techniques available is essential, allowing combinations and modifications according to each situation.
Resumo:
OBJETIVO: A colocação de cateter para acesso venoso central é uma prática médica cada vez mais comum, sendo a fratura e embolização de fragmentos do cateter raras, porém correspondem aos corpos estranhos intravasculares mais comuns. O objetivo é demonstrar nossa experiência na retirada desses corpos estranhos intravasculares utilizando técnicas endovasculares. MATERIAIS E MÉTODOS: Análise retrospectiva dos últimos cinco anos permitiu a avaliação de dez casos consecutivos, com a idade variando entre nove meses e 67 anos. RESULTADOS: O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, por diferentes técnicas, sem complicações. Os locais mais comuns de alojamento dos fragmentos foram átrio direito, veia cava superior e artéria pulmonar esquerda. A retirada desses corpos estranhos por técnicas endovasculares é procedimento relativamente simples quando comparado à alternativa cirúrgica, tendo sido utilizada com segurança e sucesso em inúmeros pacientes. Os dispositivos disponíveis mostraram-se bastante eficazes, sendo o laço o mais versátil. CONCLUSÃO: A alta taxa de sucesso com poucas complicações relatadas, mesmo em crianças, permite a afirmação que os corpos estranhos intravenosos devem ser extraídos por técnicas percutâneas sempre que possível. Contudo, a familiarização com as diversas técnicas é fundamental, permitindo combinações e modificações, adaptando-as à situação do caso.
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