Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

AMB - Associação Médica Brasileira CNA - Comissão Nacional de Acreditação
Idioma/Language: Português Inglês

Vol. 40 nº 6 - Nov. / Dez.  of 2007

RESUMO DE TESE
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Page(s) 370 to 370



Diferenciação entre esquistossomose hepatoesplênica e cirrose utilizando ressonância magnética

Autho(rs): Alexandre Sérgio de Araújo Bezerra

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RESULTADOS: A concordância interobservador e intra-observador foi substancial ou quase perfeita em quase todas as variáveis analisadas (k ou r = 0,81?1,00). Fibrose periportal, heterogeneidade do parênquima hepático e nódulos sideróticos esplênicos foram mais freqüentes no grupo de pacientes esquistossomóticos (p < 0,05). A fibrose periportal apresentou maior diferença entre os dois grupos, sendo mais freqüente nos pacientes esquistossomóticos. Houve também diferença quanto à distribuição, sendo a fibrose periportal periférica mais comum que a central em pacientes com esquistossomose. O diâmetro transverso do lobo hepático direito foi maior nos pacientes cirróticos, e a relação lobo caudado/lobo direito, todos os diâmetros esplênicos e o índice esplênico foram maiores nos pacientes esquistossomóticos (p < 0,001). Na análise por regressão múltipla, os nódulos sideróticos esplênicos e o índice esplênico foram altamente indicativos de esquistossomose e podem ser usados para diferenciação entre os dois grupos. Em doentes previamente esplenectomizados, a relação lobo caudado/lobo direito foi a variável que diferenciou melhor os dois grupos (p = 0,009).
CONCLUSÃO: A presença de fibrose periportal periférica, heterogeneidade do parênquima hepático e nódulos sideróticos esplênicos é mais freqüente em pacientes esquistossomóticos. O índice esplênico é significativamente maior na esquistossomose. O exame de ressonância magnética apresentou elevada reprodutibilidade para a avaliação das alterações morfológicas hepáticas e esplênicas em pacientes esquistossomóticos e em pacientes cirróticos.


 
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