RESUMO DE TESE
|
|
|
|
Autho(rs): Flávio Mendes Andrade Neto |
|
Como conclusões do estudo, notamos que houve boa correlação entre a ultra-sonografia e a ressonância magnética nos segmentos femorais comuns e superficiais, perfurantes da coxa, poplíteas, tibiais posteriores, fibulares e ilíacas externas. Também houve boa correlação entre os métodos na avaliação das coxas e pernas, e ausência de correlação significativa na pelve. Houve boa confiabilidade interobservadores nos exames de ressonância magnética por segmento venoso. A sensibilidade da ultra-sonografia em relação à ressonância magnética foi excelente na pelve, nas coxas e pernas, sendo a especificidade e a acurácia altas na coxa e perna, e baixas na pelve.
Impacto do encaminhamento para ambulatório de câncer hereditário na qualidade de vida de pacientes portadores de câncer de mama
Autora: Maria Del Pilar Estevez Diz. Neste trabalho, medimos o impacto da avaliação do risco de mutações dos genes BRCA1/2 na qualidade de vida de pacientes com câncer de mama, avaliada pelos questionários EORTC QLQ-C30 e QLQ-BR23. Convidamos 282 pacientes a participar, respondendo aos questionários antes e depois da avaliação do risco pelos métodos de Frank, Evans e BRCAPRO. Consideramos risco elevado pelo menos 10%. Duzentas e setenta e duas pacientes foram incluídas e 198 completaram o estudo. Nas 180 avaliáveis, a idade mediana das pacientes foi de 53 anos, com desvio-padrão de 11,5 anos e, em 89, o tempo desde o diagnóstico de menos de 36 meses. Quarenta pacientes estavam em seguimento e 137, em hormonioterapia. Não detectamos alterações significativas da qualidade de vida com a determinação do risco para mutações. Houve diferença significativa entre imagem corporal negativa e cirurgia conservadora da mama (p < 0,001). Classificamos 45 como risco elevado pelo método de Frank, 35 pelo BRCAPRO e 21 por Evans, sendo que em 12 dessas pacientes houve concordância dos três métodos juntos. Concluímos que, apesar do grande interesse demonstrado pelas pacientes em participar no estudo, a determinação do risco não interferiu na qualidade de vida delas. Aparentemente, informações sobre hereditariedade são desejadas, mas não acarretam estresse adicional e deveriam ser prestadas, pois o número de pacientes com risco elevado é semelhante ao indicado em outras populações. Além disso, a baixa concordância entre os métodos utilizados indica a necessidade de definir parâmetros para determinação de risco em nosso meio. |