Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

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Vol. 40 nº 3 - Maio / Jun.  of 2007

CARTA AO EDITOR
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Page(s) VII to VII



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3) O comentário presente no último parágrafo do artigo sugere que se deva usar a ressonância magnética no "manejo conservador de lesões categorizadas como 3 pelo sistema BI–RADS...". Desnecessário contra–argumentar que essa conclusão não se sustenta à luz do conhecimento atual.

Por favor, recebam essa contribuição entendendo seu espírito construtivo.

Coloco–me à disposição para troca de idéias a qualquer momento a respeito dessa contribuição ou a respeito de diagnóstico mamário em geral.

Dr. Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Jr.

 


 

SP, 1/6/2007

Em resposta às considerações do Dr. Hélio Sebastião Amâncio de Camargo Jr., agradecemos a manifestação que só engrandece o prestigio do periódico.

Contudo, devo ressaltar que o Sistema BI–RADS oferece o capítulo de Monitoração de Resultados, exatamente para que nós radiologistas possamos aferir a qualidade de nossos Serviços. O estudo não tem pretensões de mudar o curso da imaginologia mamária mundial, mas sim divulgar que em nosso Serviço auditamos periodicamente nossas atuações, como já tivemos a oportunidades de demonstrar em diversos eventos da própria Instituição que publica a revista.

Quanto à casuística, dentro do contexto atual de utilização dos métodos, e em nossa Instituição, não dispomos de grande número de casos de lesões nodulares não–palpáveis que sejam submetidas aos três métodos e que possuam confirmação anatomopatológica. Não obstante, os poucos trabalhos relacionados a este tema disponíveis na literatura internacional não apresentam casuísticas significativamente superiores, conforme bibliografia oferecida.

Em relação à discrepância encontrada em um dos valores preditivos calculados, demonstra que talvez naquele método e com aquelas características de lesão, nossas ações devam ser revistas, e na próxima auditoria possamos encontrar melhores resultados. Não obstante, o amigo, grande Professor Chala já deve ter depurado suas avaliações.

Quanto à ressonância magnética, o artigo em suas conclusões considera a importância do método no manejo das lesões, sem preconizar nenhum tipo de conduta específica. Lembro ainda que internacionalmente a ressonância magnética das mamas tem cada vez mais encontrado espaço para demonstrar sua capacidade de evidenciar lesões precocemente, inclusive já nos casos de CDIS.

Enfatizo mais uma vez a importância do Sistema BI–RADS em sua totalidade, não só na utilização das categorias como também na monitoração dos resultados de suma importância para todos os serviços de mama.

Grato

Prof. Dr. Decio Roveda Junior


 
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