RESUMO DE TESE
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Os três subtipos de CCR avaliados tinham padrão diverso nas imagens ponderadas em T1 (p > 0,05). Na análise qualitativa das imagens ponderadas em T2, o hipossinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras (p < 0,05), dado confirmado na avaliação quantitativa da IS dos tumores (CCR papilares tipo 1: 71% ± 16%; CCR papilares tipo 2: 54% ± 23%; CCR de células claras: 14% ± 44%) (p < 0,01). Nas imagens ponderadas em T2, IS do tumor de 96% ou menos teve sensibilidade de 96% e especificidade de 89% para CCR papilar quando comparado com CCR de células claras, e IS de 66% ou menos teve sensibilidade de 54% e especificidade de 100%. A arquitetura tumoral predominante (papilar para os tumores com hipossinal e em ninho para os tumores com hipersinal) foi o único achado histopatológico que se correlacionou com a IS nas imagens por RM ponderadas em T2 (p < 0,05). A maioria dos CCR de células claras apresentou realce heterogêneo, enquanto os CCR papilares tipos 1 e 2 apresentaram realce variado. Os CCR papilares tipos 1 e 2 realçaram menos do que os CCR de células claras em todas as fases após administração do meio de contraste, sendo essa diferença estatisticamente significativa nas fases corticomedular e nefrográficas precoce e tardia. Em conclusão, nas imagens ponderadas em T2 o hipossinal foi observado predominantemente nos CCR papilares tipos 1 e 2, e hipersinal apenas identificado entre os CCR de células claras. Houve correlação entre a IS dos tumores e a arquitetura tumoral predominante, papilar para os tumores com hipossinal em T2 e em ninho para os tumores com hipersinal em T2. Os CCR de células claras tiveram realce mensurado maior que os CCR papilares. |