RESUMOS DA LITERATURA
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A comprovação histopatológica do câncer de mama ocorreu em 2,0% dos casos, sendo que a faixa etária predominante foi dos 36 aos 40 anos (63,0%). Houve predomínio da doença em multíparas (55,6%). A história familiar foi negativa em 92,6% dos casos. Em 77,8% das pacientes os corpos mamários foram classificados como densos e heterogeneamente densos. O nódulo foi o achado clínico e radiológico dominante (74,1%), e o carcinoma ductal infiltrante foi o tipo histológico mais comum (96,3%). O valor preditivo positivo da mamografia em relação às categorias IV e V correspondeu a 33,3% e 92,3%, respectivamente.
A participação do companheiro na prevenção e no tratamento do câncer de mama de suas mulheres
Autora: Ângela Maria dos Santos. Este trabalho teve como objetivo analisar a associação entre o engajamento, participação e determinação do companheiro no enfrentamento das dificuldades que estão presentes na prevenção e no tratamento do câncer de mama de suas mulheres. Este se caracterizou por ser um estudo descritivo, de natureza qualitativa, apoiado no referencial psicanalítico. Teve como cenário os Ambulatórios de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho e do Hospital dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram os companheiros de mulheres com diagnóstico de câncer de mama. Foram realizadas entrevistas com estes homens em três momentos considerados mais críticos: o momento do diagnóstico, o momento da cirurgia e durante a quimioterapia ou radioterapia. Os relatos foram submetidos a um processo de análise que nos possibilitou apresentá-los sob a forma de categorias temáticas. Estas categorias são resultados da aproximação das vivências dos companheiros, desde o momento em que foi diagnosticado o câncer, até as afetações produzidas pelo tratamento e suas implicações para a vida conjugal. Estes resultados nos apontam que as políticas de atenção às mulheres com neoplasias mamárias devem formular princípios que lidem tanto com as intervenções técnicas quanto com a dimensão simbólica construída na trajetória do ser portador dessa doença. |