RESUMO DE TESE
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Autho(rs): Luiz Fernando Vitule |
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Foram avaliados 19 pacientes portadores de AR (idade de 22 a 64 anos) e um grupo controle composto por 10 indivíduos sem história de patologias prévias (idade de 26 a 46 anos). Foram realizados exames de radiografia e RM da mão e do punho dominante. Treze articulações foram avaliadas pela radiografia convencional (radioulnar distal, radiocarpal, intercarpal e metacarpofalângicas do primeiro ao quinto dedos e articulações interfalângicas proximais do primeiro ao quinto dedos). As lesões ósseas na radiografia foram classificadas de acordo com o método de Van Der Heiidje, com graduações de 0 a 4 para redução do espaço articular e de 0 a 5 para erosão óssea. Foram realizados exames de RM em equipamento da marca GE 1,5 T Signa Horizon LX (GE Medical Systems), utilizando T1, T2 eco de spin e T1 eco de spin com saturação de gordura após a infusão do contraste paramagnético gadopentato dimegumina. O protocolo foi realizado segundo as padronizações do OMERACT. Como resultados obtivemos que a RM foi mais sensível na pesquisa de erosão óssea (94,7%) do que a radiografia (78,9%). Somente as articulações intercarpais e metacarpofalângicas do segundo dedo demonstraram correlação estatística entre os dois métodos (r = 0,47, p = 0,04; r = 0,63, p = 0,004). Para erosão óssea os compartimentos radiocarpal (73,7%) e intercarpal (84,2%) foram os mais sensíveis e com maior acurácia. Além disso, a RM foi muito sensível no estudo da sinovite, presente em 100% dos pacientes com AR, quando comparados com 20% do grupo controle. Quanto aos sítios anatômicos, o carpo foi o local mais sensível para a sinovite (100%). O edema intra-ósseo foi mais detectado no punho, com alta especificidade (90%), porém com baixa acurácia (50%). Um achado importante é que a analise simultânea do punho e da mão não aumentou a detecção de um maior número de pacientes com AR. Concluindo, a RM foi mais sensível que a radiografia no estudo da AR precoce. Este trabalho demonstrou que o estudo do punho apresentou ótimas sensibilidade e especificidade no diagnóstico precoce da AR, e somente o estudo deste compartimento parece ser adequado, com redução do custo do exame para os pacientes; portanto, na análise da AR precoce, o punho parece apresentar melhor desempenho. |