RESUMO DE TESE
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Autho(rs): Paola Andrea Galbiati Pedruzzi |
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Os principais resultados foram que a maioria dos tumores era da tonsila (47%) ou base da língua (28%), estádios clínicos III (13%) e IV (80%). A radioterapia exclusiva foi empregada em 73% dos casos. Houve resposta ao tratamento em 65% dos casos e 80% dos pacientes foram a óbito pela doença. O tempo médio de seguimento foi de 24 meses, e as variáveis significativas na avaliação da sobrevida global, que aos cinco anos foi de 18%, foram: idade em anos (< 45: 13%; 4655: 23%; 5665: 19%; 6675: 12%; > 75: 7%) (p = 0,0425); índice de Zubrod (1: 24%; 2: 8%; 3: 0%) (p < 0,001); emagrecimento (presente: 13%; ausente: 29%) (p = 0,0022); comorbidades (presentes: 11%; ausentes: 26%) (p < 0,001); estádio de Piccirillo (local: 31%, extralocal: 15%; regional: 14%) (p < 0,001); estádio de Pugliano (nenhum: 44%; leve: 15%; moderado: 13%; severo: 12%) (p < 0,001); envolvimento de partes moles (ausente: 21%; espaço carotídeo: 4%; espaço mastigatório: 0%) (p < 0,001); mobilidade dos linfonodos (móveis: 15%; semifixos: 12%; fixos: 6%) (p = 0,0300); dose de radioterapia (< 60 Gy: 3%; 60 Gy a 69 Gy: 14%; = 70 Gy: 22%) (p < 0,001). Todos os sistemas de estadiamento foram significativos na análise da sobrevida (p < 0,001) e na população estudada, tendo se destacado o TANIS 3, o Hart e o Berg. A resposta ao tratamento foi melhor nos tumores do palato mole e exofíticos (p = 0,022). A análise multivariada mostrou como fatores independentes: o índice de Zubrod, o estádio de gravidade dos sintomas de Pugliano, a presença de comorbidades, o estadiamento de Berg e a dose da radioterapia. Observou-se que a combinação de fatores clínicos, tais como sintomas, estado geral, emagrecimento e comorbidades, resulta num estádio de gravidade clínica de grande relevância, podendo ser associada aos dados morfológicos do TNM, para uma melhor avaliação do prognóstico do carcinoma da orofaringe. |