Radiologia Brasileira - Publicação Científica Oficial do Colégio Brasileiro de Radiologia

O ano começou com notícias animadoras sobre a indexação da nossa revista. O PubMed Central aprovou o mérito científico da revista Radiologia Brasileira, abrindo caminho para a indexação final no PubMed e posteriormente no ISI.

É meta prioritária dos editores e das últimas diretorias do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem a indexação da revista em bancos internacionais. Este tem sido o objetivo de praticamente todas as revistas médicas mais importantes, nacionais e internacionais⁽¹⁾.

Os pesquisadores na área de Radiologia, com ênfase especial aos que participam de Programas de Pós-graduação stricto sensu avaliados pela Capes, se beneficiam muito com esses avanços na qualificação da revista, não só na avaliação dos Programas a que pertencem, como nas suas avaliações pessoais, quando solicitarem bolsas de pesquisa aos órgãos de fomento. Em contrapartida, todos podem dar a sua contribuição para o avanço deste processo: a única forma de a revista continuar subindo nesta classificação, melhorando cada vez mais o seu impacto, é nos conscientizarmos a citá-la cada vez mais em nossos artigos científicos publicados em outras revistas indexadas. Esta é a forma da revista se impor, de forma sólida e consistente, no cenário científico internacional⁽²⁾.

Também, uma série de medidas precisou ser tomada para enquadrar a revista nestes modelos internacionais. Uma delas, mais recente, é o fim dos relatos de casos. A maioria das revistas americanas, europeias e asiáticas já não publica mais relatos de casos, abrindo espaços para a publicação de artigos mais elaborados, considerados mais importantes, como os artigos originais e os artigos de revisão.

Contudo, os casos relatados não são desprovidos de valor: muitos leitores apreciam e se beneficiam bastante das informações contidas nos casos publicados. Numa tentativa de não privar completamente os leitores destas informações, passaremos a publicar casos especiais sob a forma de Cartas ao Editor, limitando o número de figuras e o tamanho dos textos, atendo-se apenas às informações mais relevantes e às imagens mais esclarecedoras, numa tentativa de torná-los mais práticos e objetivos. Os relatos de caso já aceitos poderão ser convertidos neste novo modelo de Cartas ao Editor, o que acelerará muito o tempo para sua publicação, uma vez que nesse período de transição será publicado apenas um relato de caso por número, ao passo que o número de Cartas ao Editor publicadas será bem maior. As normas já se encontram no site e neste volume da revista. Também algumas cartas publicadas neste número^(3-7) poderão servir de modelo para os autores. Os revisores precisam ser alertados para o que se espera desta nova modalidade: textos concisos, ressaltando as características mais importantes do caso e da doença estudada, e não extensas revisões da literatura sobre o assunto.

O Editor e a Diretoria do CBR contam e precisam da ajuda de todos para que consigamos tornar a revista não só adequada às normas necessárias para a indexação, mas, e muito mais importante, útil e agradável para o seu objetivo final e maior, que é o leitor.


REFERÊNCIAS

1. Marchiori E. A difícil indexação da Radiologia Brasileira. Temos como colaborar? Radiol Bras. 2011;44(2):v.

2. Marchiori E. Radiologia Brasileira: boas notícias para os pesquisadores nacionais. Radiol Bras. 2013;46(3):v.

3. Silva Junior GM, Zanetti GMR, Barillo JL, et al. Tumor neuroectodérmico primitivo periférico de parede torácica em adulto jovem. Radiol Bras. 2015;48:59-60.

4. Franca PMV, Ferreira CS, Figueiredo R, et al. Melorreostose. Radiol Bras. 2015;48:60-1.

5. Rosa RFM, Targa LV, Altmayer SPL, et al. Achados pré e pós-natais de um gêmeo fusionado dicephalus tetrabrachius-dipus apresentando uma hérnia diafragmática. Radiol Bras. 2015;48:61-2.

6. Martins MM, Francisco FAF, Alfenas R, et al. Hemangioma cavernoso do espaço epidural da coluna vertebral: aspectos de imagem na ressonância magnética. Radiol Bras. 2015;48:62-3.

7. Niemeyer B, Marchiori E. Pilomatricoma gigante: achados nas sequências convencionais de ressonância magnética e na difusão. Radiol Bras. 2015;48:63-4.










Editor da Radiologia Brasileira. E-mail: edmarchiori@gmail.com