Autho(rs): Luiza Beatriz Melo Moreira, Alessandro Severo Alves de Melo, Ricardo Andrade Pinheiro, Sheila Jandhyra Vianna Crespo, Edson Marchiori |
Abstract:
Pseudomyxoma peritonei is rare tumor that presents insidious evolution and is characterized by mucinous ascites or implants in the peritoneal cavity. The origin of this tumor is frequently the appendix or the ovaries. Diagnosis can be established by fine needle aspiration cytology, ultrasonography, computed tomography or magnetic resonance imaging . The authors report three cases of patients with pseudomyxoma peritonei arising from the ovary that were submitted to computed tomography and magnetic resonance imaging examinations of the abdomen. This paper emphasizes the importance of these imaging methods that permit greater spatial resolution, multiplanar images and different types of sequences (magnetic resonance imaging), and allow better evaluation of these lesions. Computed tomography examinations showed lobulated low-density masses with well defined limits causing "scalloping" of the hepatic and splenic borders due to extrinsic compression by adjacent peritoneal implants. Invasion of the liver and spleen was not observed. Magnetic resonance imaging examinations revealed expansive peritoneal lesions with low-intensity signal on T1-weighted images and high-intensity signal on T2-weighted images, adjacent to the hepatic and splenic borders.
Resumo:
O pseudomixoma peritoneal é um tumor incomum, de curso indolente, que se caracteriza pela presença de ascite mucinosa ou implantes na cavidade peritoneal. Origina-se geralmente de lesões no apêndice ou no ovário. O diagnóstico pode ser feito por meio da citologia de aspiração por agulha fina, ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Os autores relatam três casos de pseudomixoma peritoneal cujo sítio primário era o ovário, e que foram submetidos a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. Este trabalho enfatiza a importância destes métodos em função de sua capacidade de resolução espacial, imagens multiplanares e diferentes seqüências (na ressonância magnética), permitindo melhor avaliação das lesões. Os exames tomográficos demonstraram massas lobuladas, hipodensas, com limites bem definidos, determinando "lobulações" nas margens hepática e esplênica por compressão extrínseca secundária a implantes peritoneais, sem invasão dos órgãos. A ressonância magnética revelou lesões expansivas com baixo sinal nas imagens ponderadas em T1 e alto sinal em T2, de localização peritoneal, junto às margens do fígado e baço.
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