Autho(rs): Márcio Martins Machado, Ana Cláudia Ferreira Rosa, Paulo Herman, William Abrão Saad, Giovanni Guido Cerri |
Keywords: Intraoperative ultrasonography, Liver, Liver tumors, Multiple hepatic adenomatosis
Descritores: Ultra-sonografia intra-operatória, Fígado, Tumores hepáticos, Adenomatose hepática múltipla
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Abstract:
The authors report a case of a patient with multiple hepatic adenomas diagnosed by intraoperative ultrasonography (IOUS). Thirteen lesions were observed by IOUS. Preoperative abdominal sonography, helical computed tomography and magnetic resonance imaging revealed only three lesions, which were initially considered to be resectable. All hepatic adenomas had the same texture of the hepatic parenchyma and were not detected by palpation. IOUS is considered to have greater accuracy in identifying hepatic nodules than preoperative imaging methods. In the present study, the authors considered that IOUS was essential for the diagnosis of multiple adenomas, and allowed changing the surgical approach. Because of the multiple lesions identified by IOUS, the patient was not eligible for surgical resection as it would be impossible to remove all the nodules. Up to the knowledge of the authors, it has not been previously described the diagnosis of multiple hepatic adenomas exclusively by IOUS.
Resumo:
Os autores relatam um caso de adenomatose hepática múltipla diagnosticado pela ultra-sonografia intra-operatória (USIO). Neste caso foram identificadas 13 lesões pela USIO. Os exames pré-operatórios (ultra-sonografia abdominal, tomografia computadorizada helicoidal e ressonância magnética) mostraram apenas três lesões, que foram inicialmente consideradas potencialmente ressecáveis. Todos os adenomas apresentavam consistência idêntica à do fígado adjacente, não sendo, portanto, perceptíveis à palpação. A USIO apresenta maior acurácia na identificação de nódulos hepáticos, quando comparada com os exames pré-operatórios. No presente estudo os autores consideraram a USIO fundamental no estabelecimento do diagnóstico, identificando os múltiplos adenomas, e que também auxiliou mudando a conduta cirúrgica da paciente. Devido aos múltiplos adenomas identificados pela USIO, a paciente não foi submetida à ressecção hepática, pois não haveria a possibilidade de remoção de todas as lesões. No conhecimento dos autores, ainda não havia sido descrito caso de adenomatose hepática múltipla diagnosticada apenas pela USIO.
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