Conclusão: A seqüência T1 SE/MTC proporciona informações adicionais ao estudo do encéfalo de indivíduos com suspeita clínica de ELA e permite a demonstração do TCS em seu trajeto intracraniano em doentes e não-doentes.
Avaliação dos hepatocarcinomas e das metástases hepáticas pela ultra-sonografia Doppler, antes e após a utilização do meio de contraste SH U 508 A.
Autor: Fernando Nicolau Parro.
Orientador: Sergio Ajzen.
Tese de Mestrado. Unifesp-EPM, 2002.
Objetivos: Analisar hepatocarcinomas e metástases hepáticas utilizando-se a ultra-sonografia Doppler dúplex colorida, antes e após a injeção endovenosa do meio de contraste SH U 508 A, procurando estabelecer critérios para diferenciá-los.
Métodos: Foram estudados 19 pacientes, sendo dez deles com hepatocarcinoma e nove com nódulos metastáticos. Foram obtidos valores de freqüência de pico sistólico e índice de resistividade para cada lesão; também foram medidas as áreas em cores correspondentes à vascularização tumoral, tanto na fase pré como pós-contraste.
Resultados: Não se observou diferença estatisticamente significante para os valores de freqüência de pico sistólico e índice de resistividade entre os hepatocarcinomas e metástases, tanto na fase pré-contraste como na pós-contraste. Nos hepatocarcinomas, a freqüência de pico sistólico dos vasos periféricos foi maior que nos vasos centrais, pré e pós-contraste. Na fase pré-contraste, notou-se maior vascularização periférica nas metástases, enquanto nos hepatocarcinomas não se identificou diferença significante entre a vascularização na periferia e intralesional. Após a injeção endovenosa do meio de contraste, notaram-se realces periféricos e intranodulares em ambas as lesões, significantemente maiores na periferia das metástases e com uma maior tendência no centro dos hepatocarcinomas.
Conclusões: Os parâmetros freqüência de pico sistólico e índice de resistividade não foram úteis na diferenciação entre hepatocarcinomas e metástases. A caracterização do padrão de realce nodular pela ultra-sonografia Doppler colorida pós-contraste foi útil na diferenciação entre hepatocarcinomas e metástases.
Estudo da correlação entre sinais clínicos e achados imagenológicos na ressonância magnética da articulação temporomandibular.
Autor: Marcelo Costa Bolzan.
Orientador: Henrique Manoel Lederman.
Co-orientador: Hélio Kiitiro Yamashita.
Tese de Doutorado. Unifesp-EPM, 2002.
Objetivo: Avaliar a correlação entre discos deslocados, osteoartrose e achados clínicos na articulação temporomandibular.
Métodos: Estudaram-se 51 pacientes com diagnóstico de disfunção temporomandibular através de ficha clínica, que avaliou ruídos articulares, dores, apalpação nos músculos da mastigação e na articulação temporomandibular, redução na movimentação da mandíbula. Os pacientes realizaram ressonância magnética para a detecção da presença de disco deslocado e de osteoartrose e desvio na forma. Estes achados foram comparados entre si e com os achados clínicos: apertamento dental, bruxismo, abertura da boca menor que 40 mm, diferença da abertura ativa e passiva maior que 5 mm, dor à apalpação no músculo masseter profundo, dor à apalpação na cápsula, história de trauma.
Resultados: Existe forte associação positiva entre osteoartrose e disco deslocado para ambos os lados da articulação temporomandibular. No estudo da significância da associação foi detectada probabilidade maior de a artrose ocorrer antes do disco deslocado do que o contrário. O único item clínico de associação positiva com a osteoartrose foi o bruxismo (articulação temporomandibular direita). O item que mostrou correlação com disco deslocado foi a redução da abertura da boca menor de 40 mm.
Conclusões: A osteoartrose tem alta correlação com o disco deslocado e pode ser a causa do deslocamento, o bruxismo pode levar à osteoartrose e a redução da abertura pode ser um sinal clínico de disco deslocado.